quarta-feira, 30 de março de 2016

Livro de Judas – Estudo.

Plano de leitura Número total capítulos: 1 Total de versículos: 25 Tempo aproximado de leitura: 5 min Quem foi Judas Iscariotes? Judas foi um dos 12 apóstolos que foram escolhidos por Jesus Cristo. Conhecemos sua história, que no Evangelho apresenta Judas como o traidor. Ele vendeu Jesus as autoridades por 30 moedas de prata. Judas nasceu em Kerioth, na região da Judeia diferentemente dos outros apóstolos que nasceram na Galiléia. Sua filiação esta ligada a Simão seu Pai. Foi um dos primeiros escolhidos por Cristo. Por ter melhor conhecimento nas letras e números tornou-se o tesoureiro dos Apóstolos, foi designado para cuidar do dinheiro comum. Foi trapaceado pelos sacerdotes que em troca de 30 moedas de prata, entregou a Jesus, naquele tempo correspondia ao preço de um escravo. Os sacerdotes argumentaram que o prenderiam durante as festividades da Páscoa Judaica, para evitar possível revolta. Porque Judas traiu Jesus Cristo? (Mateus: 26.14-16) Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes e perguntou: “O que me darão se eu o entregar a vocês? “E eles fixaram o preço: 30 moedas de prata. Desse momento em diante Judas passou a procurar uma oportunidade para entregá-lo. Se há uma coisa que todos sabem é quem foi o homem que traiu Jesus Cristo, não há ninguém que não diga o nome do traidor de pronto, sem pestanejar, Judas. Todos sabemos que ele era um dos doze discípulos de Jesus, era o único que não era galileu e era o tesoureiro do Senhor, então por que esse homem traiu Jesus Cristo? A resposta mais plausível, já que não se tem certeza absoluta dos motivos que levaram Judas a agir dessa forma, é que, assim como os demais discípulos, ele tinha a esperança que Jesus liderasse uma rebelião de cunho político contra Roma, como ele ocupava o cargo de tesoureiro do Senhor, acabou criando a expectativa de ocupar um cargo de importância no governo que se instalaria se Jesus se o tornasse o rei que ele imaginava. Entretanto, um fato fez com que ele percebesse que o Reino de Jesus não seria o que ele e os demais discípulos estavam imaginando e isto aconteceu quando Jesus elogiou Maria ao derramar sobre Ele um perfume que tinha um grande valor financeiro, correspondente a um ano de salário. Em (João 12.6) há uma abordagem a respeito do caráter de Judas, quando ele se manifesta de forma contrária a atitude de Maria ao derramar o frasco de perfume aos pés de Jesus, dizendo que aquele perfume poderia ser vendido e o dinheiro dado aos pobres, que diz assim: “Ele não falou isso por se interessar pelos pobres, mas porque era ladrão; sendo responsável pela bolsa de dinheiro, costumava tirar o que nela era colocado”. Naquele momento Judas teve a certeza de que o Reino seria espiritual e não terreno. A partir daquela descoberta ele percebeu que a sua ambição por poder e dinheiro não seria satisfeita, então, não achou mais conveniente continuar seguindo a Jesus, porém não quis sair de mãos vazias e vendeu sua alma ao diabo e entregou Jesus Cristo pelo valor de trinta moedas de prata, valor este correspondente ao preço de um escravo. Está muito claro que ele era uma pessoa ambiciosa que tinha interesses que iam além de ser apenas um discípulo de Jesus e essa cobiça, com certeza, o levou a escolher o pior caminho.” Para nossa reflexão, notamos o que a ambição e a cobiça podem fazer na vida de um homem, como uma pessoa se deixa dominar por motivações totalmente distorcidas e que não mede nenhuma consequência para conseguir o que quer. Judas nos presta esse grande favor, de mostrar o lado negro do caráter da pessoa que não possui comprometimento com nada, somente com ela mesma e com seus desejos. Autor: Judas 1 identifica Judas, irmão de Tiago, como o seu autor. Isso provavelmente se refere ao meio-irmão de Jesus, Judas, já que Jesus também tinha um meio-irmão chamado Tiago (Mateus 13:55). Quando foi escrito: O livro de Judas está intimamente relacionado com o livro de 2 Pedro. O livro de Judas foi escrito entre 60 e 80 dC. Propósito: O livro de Judas é muito importante para nós hoje porque foi escrito sobre o fim dos tempos, para o fim da era da igreja. A era da igreja começou no Dia de Pentecostes. Judas é o único livro inteiramente dedicado à grande apostasia. Judas escreve que más obras são a prova de apostasia. Ele nos exorta a batalhar pela fé, pois há joio no meio do trigo. Falsos profetas estão na igreja e os santos estão em perigo. Judas é um livro pequeno, mas muito importante e digno de estudo, escrito para os cristãos de hoje. Versículos-chave: Judas 3: "Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem pela fé uma vez por todas confiada aos santos." Judas 17-19: "Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles diziam a vocês: ‘Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios’. Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito." Judas 24-25: "Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém." Resumo: No versículo 3, Judas estava ansioso para escrever sobre a nossa salvação, porém, ele mudou de assunto para abordar o contender pela fé. Esta fé personifica o corpo completo da doutrina cristã ensinada por Cristo e posteriormente transmitida aos apóstolos. Depois de Judas advertir contra os falsos mestres (versículos 4-16), ele nos aconselha sobre como podemos ter sucesso na guerra espiritual (versículos 20-21). Aqui está a sabedoria que faríamos bem em aceitar e aderir enquanto vivemos estes dias do fim dos tempos. Conexões: O livro de Judas está repleto de referências ao Antigo Testamento, incluindo o Êxodo (v. 5), a rebelião de Satanás (v. 6); Sodoma e Gomorra (v. 7), a morte de Moisés (v. 9); Caim (v. 11); Balaão (v. 11); Corá (v. 11); Enoque (v. 14,15) e Adão (v. 14). O uso de Judas das bem conhecidas ilustrações históricas de Sodoma e Gomorra, Caim, Balaão e Coré lembrou aos cristãos judeus da necessidade da verdadeira fé e obediência. Aplicação Prática: Vivemos em um momento único na história e este pequeno livro pode ajudar a equipar-nos para enfrentar os incontáveis desafios de viver no fim dos tempos. O cristão de hoje deve ter cuidado com as falsas doutrinas que podem facilmente enganar-nos se não formos bem versados na Palavra. Precisamos conhecer o Evangelho para proteger e defendê-lo e aceitar o Senhorio de Cristo, o qual é evidenciado por uma mudança de vida. A fé autêntica sempre reflete o comportamento semelhante ao de Cristo. Nossa vida em Cristo deve refletir o conhecimento do nosso próprio coração que descansa na autoridade do Criador e Pai Todo-Poderoso e põe fé em prática. Precisamos desse relacionamento pessoal com Ele, só então conheceremos Sua voz tão bem que não seguiremos a nenhum outro. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

segunda-feira, 7 de março de 2016

Livros de 1, 2 e 3 João – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 7 Total de versículos: 133 Tempo aproximado de leitura: 20 min João “Batista”: João Batista é o primo de Jesus, nascido na Judeia no ano 2 a.C. filho de Isabel (prima de Maria mãe de Jesus) e Zacarias “O Sacerdote”. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos Cristãos Ortodoxos, como o "precursor" do prometido Messias, Jesus Cristo. Foi o último dos Profetas, veio preparar os Judeus para a pregação de Jesus. Morreu decapitado aos 27 anos por ordem de Herodes ainda durante a vida de Jesus, foi morto por ter relatado publicamente o pecado de Herodes “o louco” que coabitou com Herodias mulher de seu irmão Filipe e que também mandou assassinar a própria família juntamente com outros Rabinos. A importância do seu nome João advém do seu significado que é "Deus é propício" e apelidaram-no "Batista" pelo fato de pregar um batismo de penitência (Lucas 3:3) . Batizou muitos Judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adaptados pelo cristianismo. É o único santo cujo nascimento e martírio, em 24 de Junho e em 29 de Agosto respectivamente, são evocados em duas solenidades pelos cristãos Católicos. João Evangelista ou Apóstolo João: É o discípulo amado de Jesus, o mais novo dos apóstolos e o único que não sofreu martírio. Morreu exilado na ilha de Patmos onde escreveu o seu relato sobre a vida de Jesus. Foi um dos doze apóstolos de Jesus e além do Evangelho Segundo João, também escreveu as três epístolas de João (1, 2 e 3) e também o livro do Apocalipse. João seria o mais novo dos 12 discípulos, tinha provavelmente cerca de vinte e quatro anos de idade à altura do seu chamado por Jesus. Consta que seria solteiro e vivia com os seus pais em Betsaida. Era pescador de profissão, consertava as redes de pesca. Trabalhava junto com seu irmão Tiago Maior, e em provável sociedade com André e Pedro. As heranças deixadas nos escritos de João, demonstram uma personalidade extraordinária. De acordo com as descrições ele seria imaginativo nas suas comparações, pensativo e introspectivo nas suas dissertações e pouco falador como discípulo. É notório o seu amadurecimento na fé através da evolução da sua escrita. Relação com Jesus Foi manifesta nos livros da Bíblia a admiração de João por Jesus. Jesus chamou-lhe o Filho do Trovão e posteriormente ele foi considerado o “Discípulo Amado”. Também ele e seu irmão, Tiago, pedem para ficar um ao lado direito, outro ao lado esquerdo de Jesus quando estiverem no céu, além de serem batizados no mesmo batismo de Jesus, tendo por isso sido levemente repreendidos por Jesus e causado certa inveja entre os demais apóstolos. Segundo os registros, João foi o apóstolo que seguiu com Jesus, na noite em que foi preso e foi corajoso ao ponto de acompanhar o seu Mestre até à morte na cruz. A História conta que João esteve presente, e ao alcance de Jesus, até a última hora, e foi-lhe entregue a missão de tomar conta de Maria, a mãe de Jesus.. Mais tarde João esteve fortemente ligado a Pedro nas atividades iniciais do movimento cristão, tornando-se um dos principais sustentáculos da Igreja de Jerusalém. Foi o principal apoio de Pedro, no Dia de Pentecostes (Atos 2). Pregou na Ásia Menor, especialmente em Éfeso, onde teria encerrado o ministério com morte em idade muito avançada. Livro de 1 João Autor: 1, 2 e 3 João têm sido atribuídos, desde o início da igreja, ao apóstolo João, o qual também escreveu o Evangelho de João. O conteúdo, estilo e vocabulário parecem justificar a conclusão de que essas três epístolas foram dirigidas aos mesmos leitores que o Evangelho de João. Escrito provavelmente entre 85-95 dC. Propósito: O livro de 1 João parece ser um resumo que pressupõe o conhecimento dos leitores do evangelho escrito por João e oferece segurança para a sua fé em Cristo. A primeira epístola indica que os leitores foram confrontados com o erro do gnosticismo, o qual se tornou um problema mais grave no segundo século. Como uma filosofia da religião, o gnosticismo defendia que a matéria é má e o espírito é bom. A solução para a tensão entre os dois era o conhecimento, ou gnosis, através do qual o homem erguia-se do simples ao espiritual. Na mensagem do evangelho, isso levou a duas falsas teorias sobre a pessoa de Cristo, Docetismo – acerca do Jesus humano como um fantasma Jesus - e Cerintianismo – teoria que assegurava que Jesus tinha uma dupla personalidade, às vezes humana e às vezes divina. O objetivo fundamental de 1 João é estabelecer limites sobre o conteúdo da fé e dar aos crentes certeza da sua salvação. Versículos-chave: 1 João 1:9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." 1 João 3:6: "Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu." 1 João 4:4: "Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo." 1 João 5:13: "Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna." A palavra-chave é “conhecer”, com seus sinônimos, ocorrendo pelo menos 13 vezes no livro de 1 João. Resumo: Falsos mestres espirituais foram um grande problema na igreja primitiva. Porque não havia um Novo Testamento completo ao qual os crentes podiam referir-se, muitas igrejas foram vítimas de pretendentes que ensinavam suas próprias ideias e elegiam-se como líderes. João escreveu esta carta para estabelecer a verdade sobre algumas questões importantes, especialmente acerca da identidade de Jesus Cristo. Esta carta de João foi sobre os fundamentos da fé em Cristo, por isso ela ajudou seus leitores a refletirem honestamente sobre sua fé. Ela ajudou-lhes a responder à pergunta: Somos seguidores verdadeiros? João lhes disse que poderiam saber ao certo ao avaliarem suas ações. Se amassem uns aos outros, essa era uma evidência da presença de Deus em suas vidas. Entretanto, se estavam sempre discutindo e brigando, ou se eram egoístas e não cuidavam uns dos outros, então estavam demonstrando que, na verdade, não conheciam a Deus. Isso não significa que tinham de ser perfeitos. De fato, João também reconhecia que crer envolvia admitir nossos pecados e pedir perdão a Deus. Depender de Deus para limpar-nos da culpa, assim como admitir nossos erros contra os outros e fazer as pazes, era uma outra parte importante de conhecer Deus. Conexões: Uma das passagens mais citadas sobre o pecado é encontrada em 1 João 2:16. Nesta passagem, João descreve os três aspectos do pecado que relembram as primeiras e mais destrutivas tentações em toda a Escritura. O primeiro pecado – a desobediência de Eva – foi o resultado de seu rendimento às mesmas três tentações que encontramos em Gênesis 3:6: a cobiça da carne ("agradável ao paladar"), a cobiça dos olhos ("agradável as olhos") e a ostentação dos bens ("desejável para obter discernimento"). Aplicação Prática: O livro de 1 João é um livro de amor e alegria. Ele explica a comunhão que temos uns com os outros e com Jesus Cristo. Ele diferencia a felicidade, ou seja, alegria temporária e fugaz, com o gozo verdadeiro, o qual João nos diz como alcançar. Se tomarmos as palavras escritas por João e aplicarmo-las à nossa vida diária, o verdadeiro amor, compromisso, comunhão e alegria a que tanto almejamos serão nossos. O apóstolo João conhecia Cristo muito bem. Ele nos diz que todos nós podemos ter essa relação íntima com Jesus Cristo. Temos o testemunho de homens que tiveram contato direto e pessoal com Ele. Os escritores dos Evangelhos apresentam um testemunho solidamente estruturado em realidade histórica. Agora, como isso se aplica às nossas vidas? Ele nos explica que Jesus veio aqui como o Filho de Deus para criar uma união conosco baseada em Sua graça, misericórdia, amor e aceitação. Tantas vezes as pessoas acham que Jesus está em algum lugar distante e não realmente se preocupa com nossas lutas diárias, problemas e preocupações. Entretanto, João está nos dizendo que Jesus está aqui conosco, tanto nas coisas simples e mundanas da nossa vida quanto nas partes complexas e difíceis também. João dá um testemunho, com base em suas experiências pessoais, de que Deus se fez carne e habitou entre os homens. Isso significa que Cristo veio aqui para viver conosco e ainda vive com a gente. Assim como Jesus andou na terra ao lado de João, assim também caminha todos os dias conosco. Precisamos aplicar essa verdade em nossas vidas e viver como se Jesus estivesse em pé bem próximo de nós a cada segundo do dia. Se colocarmos em prática essa verdade, Cristo vai adicionar santidade às nossas vidas, tornando-nos mais e mais como Ele. Esboço de 1º João I. A encarnação 1.1-10 Deus tornou-se carne na forma humana 1.1-4 Deus é luz 1.5-10 II. A vida de Justiça 2.1-29 Caminhada na luz 2.1-7 Advertindo contra o espírito do anticristo 2.18-29 III. A vida dos filhos de Deus 3.1-4.6 Justiça 3.1-12 Amor 3.13-24 Crença 4.1-6 IV. A fonte do amor 4.7-21 V. O triunfo da Justiça 5.1-5 VI. A garantia da vida eterna 5.6-12 VII. Certeza cristãs 5.13-21 Livro de 2 João A Segunda Epístola de João - é a segunda carta do apóstolo João, um dos livros do Novo Testamento da Bíblia. O autor é o apóstolo João. Ele se apresenta como o "Presbítero". Nos anos de sua velhice João atuava como presbítero na Igreja de Éfeso. Semelhanças óbvias com a Primeira Epístola de João e o Evangelho de João levam a crer que a mesma pessoa escreveu os três livros. Dirige esta segunda epístola para a “senhora eleita e seus filhos”, indicando que a receptora era uma mulher cristã cujos filhos perseveravam na fé (v.4). Ele até inclui saudações de suas sobrinhas e sobrinhos (13). Mas esta interpretação, não tem conseguido ser a opinião da maioria dos estudiosos da Bíblia. Muitos sugerem que a designação não denota uma pessoa em si, mas trata-se da personificação de uma igreja local, quer dizer: João está se reportando a uma comunidade cristã, sob sua jurisdição. “Seus filhos” sãos os membros da igreja, e os “filhos” da “irmã eleita” são membros da igreja do lugar onde João está escrevendo. Uma conclusão definitiva parece inatingível, e a pergunta continua em aberto. Autor: A tradição desde os primeiros dias da igreja estabelece que o autor foi o apóstolo João. Quando foi escrito: O livro de 2 João possivelmente foi escrito por volta do mesmo tempo que as outras cartas de João, 1 e 3 João, provavelmente entre 85-95 DC. Propósito: O livro de 2 João é um apelo urgente para que os leitores da carta de João demonstrassem o seu amor por Deus e seu Filho Jesus ao obedecer ao mandamento de amar uns aos outros e viver suas vidas em obediência às Escrituras. O livro de 2 João também é um forte alerta para terem cuidado com os enganadores que andavam dizendo que Cristo não tinha realmente ressuscitado na carne. Versículos-chave: 2 João 6: "E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele." 2 João 8-9: "Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho." Resumo: O livro de 2 João é dirigido "à senhora eleita, e a seus filhos". Esta talvez tenha sido uma senhora de importante posição na igreja ou um código que se refere à igreja local e sua congregação. Naqueles dias, quando os cristãos estavam sendo perseguidos, era comum usar saudações codificadas. O livro de 2 João contém uma grande preocupação com uma advertência urgente acerca de enganadores que não estavam ensinando a exata doutrina de Cristo e que sustentavam que Jesus de fato não ressuscitara na carne, mas apenas espiritualmente. João estava muito ansioso para que os verdadeiros crentes estivessem conscientes desses falsos mestres e não tivessem nada a ver com eles. Conexões: João descreve o amor não como uma emoção ou sentimento, mas como obediência aos mandamentos de Deus. Jesus reiterou a importância dos mandamentos, especialmente o "primeiro e maior mandamento", ou seja, amar a Deus (Deuteronômio 6:5) e o segundo – amar uns aos outros (Mateus 22:37-40; Levítico 19:18). Longe de abolir a lei do Antigo Testamento de Deus, Jesus veio para cumpri-la ao providenciar, em Si mesmo, os meios da sua realização. Aplicação Prática: É extremamente importante que comparemos tudo o que vemos, ouvimos e lemos que afirma ser "cristão" com as Escrituras. Isso não pode ser suficientemente enfatizado porque uma das grandes armas de Satanás é o engano. É muito fácil ser levado por uma doutrina nova e emocionante que parece basear-se nas Escrituras, mas que, se examinada de perto, é de fato um afastamento da Palavra de Deus. Se a doutrina não se alinha com as Escrituras explicitamente, então é falsa e não provém do Espírito, por conseguinte, não devemos ter nada a ver com ela. Esboço de 2º João Introdução 1-3 I. Elogio pela lealdade passada 4 II. Exortações 5-11 Para amar o próximo 5-6 Para rejeitar o erro 7-11 Conclusão 12-13. Livro de 3 João III João - é a terceira epístola do apóstolo João, um dos livros do Novo Testamento da Bíblia, escrito, provavelmente no ano 90 da era comum, na cidade de Éfeso. Com apenas 15 versos em um único capítulo, a epístola tem um destinatário certo, o presbítero Gaio, homem de uma das igrejas da Ásia Menor, tendo o propósito de motivá-lo em sua vida cristã. Além do próprio João e de Gaio, dois outros personagens são mencionados na carta, a saber, Diótrefes e Demétrio. Gaio é descrito como um homem generoso e hospitaleiro que dava abrigo aos missionários em sua casa. Demétrio é mencionado como alguém que ama a verdade e seria um outro membro proeminente das Igrejas na Ásia. Já Diótrefes é exposto como um sujeito que cuida de seus próprios interesses e tenta utilizar-se da Igreja local para alcançar o poder. Foi um homem que menosprezou a autoridade do apóstolo, agindo com orgulho e soberba, causando divisão na Igreja. III João é o livro da Bíblia com menor número de palavras, embora II João tenha menos versículos. Também é o único livro doNovo Testamento que não contém os nomes "Jesus" ou "Cristo". Autor: A tradição desde os primeiros dias da igreja estabelece que o autor foi o apóstolo João. Quando foi escrito: O livro de 3 João possivelmente foi escrito por volta do mesmo tempo que as outras cartas de João, 1 e 2 João, provavelmente entre os anos 85-95 DC. Propósito: O objetivo de João ao escrever esta terceira epístola é triplo. Primeiro, ele escreve para elogiar e incentivar seu amado colega de trabalho, Gaio, em seu ministério de hospitalidade aos mensageiros itinerantes que iam de um lugar a outro para pregar o Evangelho de Cristo. Segundo, ele indiretamente adverte e condena o comportamento de Diótrefes, líder ditatorial que tinha assumido uma das igrejas na província da Ásia, e cujo comportamento era diretamente contra a tudo o que o apóstolo e seu Evangelho representavam. Terceiro, ele louva o exemplo de Demétrio, discípulo sobre o qual relatava-se um bom testemunho. Versículos-chave: 3 João 4: "Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade." 3 João 11: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus." Resumo: João está escrevendo com sua habitual forte ênfase na verdade a esse muito amado irmão em Cristo, Gaio, um leigo de alguma riqueza e distinção em uma cidade perto de Éfeso. Ele muito elogia o cuidado e hospitalidade de Gaio com seus mensageiros, quer fossem conhecidos por ele ou não, e cuja missão era levar o Evangelho de um lugar para outro. João exorta-o a continuar a fazer o bem e a não imitar o mal, como no exemplo de Diótrefes. Este homem tinha assumido a liderança de uma igreja na Ásia e não só se recusara a reconhecer a autoridade de João como apóstolo, mas também a receber suas cartas e submeter-se às suas direções. Ele também circulou calúnias dolosas contra João e excomungou os membros que demonstraram apoio e hospitalidade aos mensageiros de João. Antes de concluir sua carta, João também elogia o exemplo de Demétrio, de quem havia ouvido excelentes relatórios. Conexões: O conceito de oferecer hospitalidade aos estrangeiros tinha grande precedência no Antigo Testamento. Atos da hospitalidade em Israel incluíam a recepção humilde e graciosa de estrangeiros à casa para alojar, alimentar e proteger (Gênesis 18:2-8, 19:1-8; Jó 31:16-23, 31-32). Além disso, o ensino do Antigo Testamento retrata os israelitas como um povo alienado e muito dependente da hospitalidade de Deus (Salmo 39:12) e de Deus como Aquele que graciosamente atendia às suas necessidades, redimindo-os do Egito e providenciando-lhes alimentação e vestuário no deserto (Êxodo 16; Deuteronômio 8:2-5). Aplicação Prática: João, como sempre, enfatiza a importância de andar na verdade do Evangelho. Hospitalidade, apoio e encorajamento para os nossos irmãos Cristãos são uns dos principais preceitos dos ensinamentos de Jesus e Gaio foi, obviamente, um excelente exemplo deste ministério. Devemos fazer o mesmo sempre que pudermos, acolhendo missionários, pregadores e estrangeiros visitantes (desde que tenhamos a certeza de que são verdadeiros seguidores) não só nas nossas igrejas, mas também nas nossas casas, oferecendo-lhes todo o apoio e incentivo de que precisam. Também precisamos ter o cuidado de sempre seguir apenas o exemplo daqueles cujas palavras e ações estão de acordo com o Evangelho, e de estar em alerta para sermos capazes de detectar pessoas como Diótrefes, um líder cujo comportamento estava longe de ser parecido com o que Jesus ensinou. Esboço de 3º João Saudação 1 I. Mensagem a Gaio 2-8 Oração por sua Saúde 2 Recomendação para a adesão à verdade 3-4 Recomendação para sua hospitalidade 5-8 II. Condenação à arrogância de Diótrefes 9-11 III. Elogio a Demétrio 12 Conclusão 13-14. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livros de 1 e 2 Pedro – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 8 Total de versículos: 166 Tempo aproximado de leitura: 40 min Quem era Pedro: Filho de Jonas (Mt 16.17) era pescador de Betsaida na Galiléia (Mt 4.18). O temperamento que se atribui aos galileus se revela na energia, independência e na demasiada franqueza de Pedro. O seu modo de falar também o caracterizava como Galileu (Mc 14.70). Era casado (Mt 8.14-15) e nas suas viagens missionárias era acompanhado pela esposa (I Co 9.5). O filho Marcos que ele se refere nessa epístola (5.13) era sem dúvida João Marcos, sobrinho de Barnabé. Era comum o discípulo ser chamado de filho pelo mestre. A respeito dos últimos anos do apóstolo Pedro, nada se pode afirmar. Segundo uma antiga tradição Cristã ele teria ido para Roma onde lhe deram a morte por crucificação, cumprindo-se assim a predição de Jesus (Jo 21.18-19). O que realmente se pode afirmar é que ele foi martirizado no tempo da grande perseguição aos cristãos movida pelo imperador romano Nero, talvez no ano 66 d.CLivro de 1 Pedro Livro de 1 Pedro Autor: 1 Pedro 1:1 identifica o apóstolo Pedro como o seu autor. foi provavelmente escrito entre 60 e 65 DC. Propósito: 1 Pedro é uma carta de Pedro aos fiéis que tinham sido dispersos por todo o mundo antigo e estavam sob intensa perseguição. Pedro realmente entendia o que era ser perseguido. Ele foi espancado, ameaçado, punido e preso por pregar a Palavra de Deus. Ele sabia o que era perseverar sem amargura e sem nunca perder a esperança, assim como viver uma vida obediente e vitoriosa em muita fé. Esse conhecimento da esperança viva em Jesus foi a sua mensagem, assim como seguir o exemplo de Cristo. Versículos-chave: 1 Pedro 1:3: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos." 1 Pedro 2:9: "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." 1 Pedro 2:24: "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados." 1 Pedro 5:8-9: "Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos." Resumo: Embora este tempo de perseguição tenha sido muito violento, Pedro revela que era, na verdade, um tempo de regozijo. Ele diz que sofrer pelo amor de Cristo, assim como seu Salvador sofreu por eles, deve ser encarado como um provilégio. Esta carta faz referência às experiências pessoais de Pedro com Jesus, assim como aos seus sermões do livro de Atos. Pedro confirma que Satanás é o grande inimigo de todos os cristãos, mas que a garantia do retorno futuro de Cristo fornece o incentivo de esperança. Conexões: A familiaridade de Pedro com a lei e os profetas do Antigo Testamento permitiu-lhe explicar várias passagens do AT à luz da vida e obra do Messias, Jesus Cristo. Em 1 Pedro 1:16, ele cita Levítico 11:44: "...sejam santos, porque eu sou santo." Entretanto, ele começa com uma explicação de que a santidade não é alcançada pela observância da lei, mas pela graça concedida a todos os que creem em Cristo (v. 13). Além disso, Pedro explica a referência à "pedra angular" de Isaías 28:16 e Salmo 118:22 como sendo Cristo, o qual foi rejeitado pelos judeus através de sua desobediência e incredulidade. Referências adicionais do Antigo Testamento incluem o Cristo sem pecado (1 Pedro 2:22 / Isaías 53:9) e admoestações para uma vida santa através do poder de Deus que produz bênçãos (1 Pedro 3:10-12, Salmo 34:12-16; 1 Pedro 5:5, Provérbios 3:34). Aplicação Prática: A certeza da vida eterna é dada a todos os cristãos. Uma forma de identificar-se com Cristo é compartilhar de Seu sofrimento. Para nós, isso significaria suportar os insultos e calúnias daqueles que nos chamam de "conservadores" ou "santinhos". Isso é tão insignificante comparado ao que Cristo sofreu por nós na cruz. Permaneça firme sobre o que você sabe e crê ser o certo e alegre-se quando o mundo e Satanás tentam te machucar Esboço de 1º Pedro Introdução 1.1-2 I. A fé e esperança dos crentes no mundo 1.3-2.10 regozijando na esperança da volta de Cristo 1.3-12 Vida Justa devido à esperança 1.13-2.3 Renovação para o povo de Deus 2.4-10 II. A conduta do crente nas circunstâncias diárias 2.11-5.11 Submissão e respeito pelos outros 2.11-3.12 Sofrimento em nome de Cristo 3.13-4.19 Servindo humildemente enquanto sofre 5.1-11 Conclusão 5.12-14 Silvano, co-autor desta carta 5.12 Saudações 5.13 Exortações finais com bênção 5.14 Livro de 2 Pedro Autor: 2 Pedro 1:1 declara especificamente que o apóstolo Pedro foi o seu autor. A autoria de Pedro do livro de 2 Pedro tem sido questionada mais do que qualquer outro livro no Novo Testamento. No entanto, nós, assim como os pais da igreja primitiva, não encontramos nenhuma boa razão para rejeitá-la. Quando foi escrito: O livro de 2 Pedro foi escrito no final da vida de Pedro. Já que Pedro foi martirizado em Roma durante o reinado de Nero, sua morte deve ter ocorrido antes de 68 dC. Ele muito provavelmente escreveu 2 Pedro entre 65 e 68 DC. Propósito: Pedro ficou alarmado que falsos mestres estavam começando a infiltrar-se nas igrejas. Ele fez um chamado aos cristãos para crescerem e tornarem-se fortes em sua fé, a fim de detectarem e combaterem a crescente apostasia. Ele enfatizou fortemente a autenticidade da Palavra de Deus e a certeza do retorno do Senhor Jesus. Versículos-chave: 2 Pedro 1:3-4: “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.” 2 Pedro 3:9: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” 2 Pedro 3:18: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” A palavra-chave é “conhecimento”, com seus sinônimos, ocorrendo pelo menos 13 vezes no livro de 2 Pedro. Resumo: Sabendo que seu tempo era curto (2 Pedro 1:13-15) e que essas igrejas enfrentavam perigo imediato (2 Pedro 2:1-3), ele convidou os leitores a refrescarem a sua memória (2 Pedro 1:13) e a estimularem a sua forma de pensar (2 Pedro 3:1-2) para que pudessem se lembrar de seu ensino (2 Pedro 1:15). Ele desafiou os crentes a se tornarem mais maduros em sua fé ao adicionar a ela virtudes cristãs específicas, assim tornando-se eficazes e produtivos em seu conhecimento de Jesus Cristo (2 Pedro 1:5-9). Os escritores do Antigo e Novo Testamentos foram estabelecidos como a autoridade de sua fé (2 Pedro 1:12-21, 3:2, 3:15-16). Pedro desejava que eles se tornassem firmes na sua fé para suportar os falsos mestres que haviam infiltrado e estavam influenciando negativamente as igrejas. Em sua denúncia deles, Pedro descreveu seu comportamento, sua condenação e suas características (2 Pedro capítulo 2), e também que eles ridicularizaram a segunda vinda do Senhor (2 Pedro 3:3-7). Para os cristãos, Pedro ensinou que a Segunda Vinda era o incentivo para uma vida santa (2 Pedro 3:14). Depois de uma advertência final, Pedro novamente encorajou-os a crescerem na graça e no conhecimento do seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele concluiu com uma palavra de louvor ao seu Senhor e Salvador (2 Pedro 3:18). Conexões: Em sua denúncia dos falsos profetas, Pedro repete um predominante tema do Antigo Testamento que deve ter sido muito familiar aos seus leitores. Muitos dos primeiros cristãos eram judeus convertidos que haviam sido bem ensinados na lei e nos profetas. Quando Pedro se referiu à "palavra dos profetas" do Antigo Testamento em 2 Pedro 1:19-21, ele de uma vez denunciou os falsos profetas e afirmou que os verdadeiros profetas eram movidos pelo Espírito Santo que falava através deles (2 Samuel 23:2). Jeremias foi igualmente contundente em sua crítica dos falsos profetas, perguntando: "Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?" (Jeremias 23:26). Claramente, os mesmos iludidos falsos mestres que flagelaram o povo de Deus tanto no Antigo e Novo Testamentos ainda estão conosco, fazendo a segunda epístola de Pedro tão relevante hoje como era há 2000 anos. Aplicação Prática: Certamente, como cristãos no século 21, estamos mais próximos da volta do Senhor que os cristãos do primeiro século, a quem esta epístola foi escrita. Através da televisão e outros meios de comunicação de massa, cristãos maduros estão conscientes de que muitos charlatões estão desfilando como verdadeiros líderes cristãos, e que os cristãos imaturos estão sendo "tomados" pelo seu charlatanismo e falsa interpretação das Escrituras. Cabe a todos os cristãos renascidos a serem tão fundamentados na Palavra que seremos capazes de discernir a verdade do erro. A mesma receita para o crescimento na fé que Pedro deu (2 Pedro 1:5-11), quando aplicada à nossa vida, irá assegurar-nos também uma rica recompensa na "entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pedro 1:10-11). O fundamento da nossa fé é e sempre será a mesma Palavra de Deus que Pedro pregou. Esboço de 2º Pedro I. Saudação 1.1-2 II. Explicação do Ministério de Paulo 1.3-7.16 Consolação e sofrimento 1.3-11 Mudanças de Planos 1.12-2.4 Perdoando o ofensor 2.5-11 Perturbação em Trôade 2.12-13 Natureza do ministério cristão 2.14-7.4 Deleitando-se com o relatório de Corinto 7.5-16 III. Generosidade ao dar 8.1-9.15 Macedônios e Jesus como exemplos 8.1-9 Cumprindo as boas intenções 8.10-12 Compartilhando recursos 8.13-15 Uma delegação honrada 8.16-24 Preparação conveniente do dom 9.1-5 Bênção de dar 9.6-16 IV. Defesa e uso da autoridade apostólica 10.1-13.10 Repreensão por avaliação superficial 10.1-11 Repreensão por comparações tolas 10.12-18 Zelo de Deus pela Igreja 11.1-4 Comparação com falsos apóstolos 11.5-15 Tolerância mal orientada dos coríntios 11.16-21 Jactância relutante de Paulo 11.22-12.13 Anúncio da terceira visita 12.14-13.10 V. Saudações finais 13.11-14. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Tiago – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 5 Total de versículos: 108 Tempo aproximado de leitura: 20 min Há quantos Tiagos no NOVO TESTAMENTO? Um dos primeiros problemas em nosso estudo é exatamente descobrir quem é o Tiago que escreveu a epístola que leva o seu nome. Vejamos na própria carta: Quem é Tiago ? Tg 1:1 ““Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo...”. É tudo o que ele diz a respeito de si mesmo. Mas quem é esse homem? Segundo dados bíblicos existem cinco homens chamados de Tiago no Novo Testamento. 1º - Tiago o pai de um dos 12 apóstolos de Jesus, chamado Judas (não Iscariotes) Lucas 6:16. 2º - Tiago um dos discípulos, filho de um homem chamado Alfeu. (Mt. 10:3). Irmão do evangelista Mateus. 3º - Tiago denominado de “Tiago, o menor”, devido a sua estatura. (Marcos 15:40) 4º - Tiago denominado de “Tiago, o maior”, o mais velho. É aquele sobre quem temos mais informações. Era irmão de João e filho de Zebedeu, juntamente com João, eram apóstolos escolhidos e nomeados por Cristo (Mt 10:2). Juntamente com este e com Pedro foi especialmente íntimo do Senhor Jesus (Mt 17:1; Mr 5:37; 9:2; 14:33), e foi martirizado por Herodes (At 12:2) no ano 44d.C 5º - Tiago “o Justo”, chamado por Paulo de “irmão do Senhor” (Gal. 1:19). Jesus possuía um irmão com esse nome (Mt. 13:55). Não está escrito que este Tiago é apóstolo. Tal como todos os irmãos de Jesus, não creu nEste durante Sua vida na terra (Mc 3:21; Jo 7:5), andou enciumado e antagonizando-O (Jo 7:3-8) e longe dEle (Mc 3:31-32), mas, após a ressurreição, Cristo lhe apareceu (1Co 15:7) e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos (At 1:14). Veio a ser o líder da assembleia em Jerusalém (At 12:17; 15:13; 21:18; Gl 1:19; 2:9,12). O evangelista João nos informa que “nem mesmo seus irmãos criam nEle” (João 7:5). Mas no livro de Atos dos Apóstolos, encontramos uma surpreendente mudança. Os irmãos de Jesus estão entre os crentes de Jerusalém, perseverando em oração (Atos 1:14). O que teria acontecido? Como se converteram os irmãos de Jesus e, particularmente, Tiago? Em I Coríntios 15:7 está escrito que Jesus apareceu ressuscitado a Tiago (após aparecer aos 12). Muitos acham que foi sua conversão se deu após esta aparição de Jesus. Tiago o irmão de Jesus era casado, como podemos confirmar em I Coríntios 9:5, e desfrutava de grande conceito na igreja primitiva. Paulo o chamou de “apóstolo” mesmo não sendo um dos doze em Gálatas 1:19. É de grande valor termos informações sobre o autor desta carta porque estaremos estudando o livro de um homem que conheceu Jesus de forma muito pessoal que os outros escritores. Os dois dormiram sob o mesmo teto e cresceram juntos. Mais tarde, Tiago deve ter visto quão diferente era seu irmão. Discordou dEle, julgou-o dizendo que era louco. Que temperamento esquisito! Que comportamento estranho! Por fim, Tiago acabou colocando sua vida a serviço de Jesus. Para que isso acontecesse, sem dúvida algo de revolucionário acontece em sua vida. Considerar que Tiago, autor desta carta, é o Tiago irmão do Senhor, parece-nos um forte argumento para crer na divindade de Jesus Cristo e no poder de sua ressurreição. Vidas foram radicalmente transformadas. Tiago, o Justo (em hebraico: יעקב; em grego: Iάκωβος), morto em 62 d.C., também conhecido como Tiago de Jerusalém, Tiago Adelfo (de Tiago Adelphoteos) ou ainda Tiago irmão do Senhor, foi uma importante figura nos primeiros anos do Cristianismo. A Enciclopédia Católica conclui que, baseado no relato de Hegésipo, Tiago o Justo, é o mesmo que o apóstolo conhecido por Tiago Menor, e, em linha com a maior parte dos interpretes católicos, é também Tiago, filho de Alfeu e o Tiago, filho de Maria de Cleofas. Ele não deve ser confundido, porém, com o também apóstolo conhecido por Tiago Maior. Tiago, o Justo, era o líder do movimento cristão em Jerusalém nas décadas seguintes à morte de Jesus, embora informação sobre a sua vida seja escassa e ambígua. Diversas fontes primitivas citam-no como sendo irmão de Jesus. Historiadores já interpretaram isto de diversas maneiras, como sendo irmão num "sentido espiritual", ou literalmente, significando que Tiago era mesmo um parente de Jesus - meio-irmão, irmão de criação, primo, outro parente e mesmo irmão de sangue. A mais antiga liturgia cristã sobrevivente, a chamada Liturgia de São Tiago, o chama de "irmão de Deus" (Adelphotheos). Com exceção de um punhado de referências nos Evangelhos, as principais fontes de sua vida são os Atos dos Apóstolos, as Epístolas Paulinas. Na Epístola aos Gálatas, Paulo de Tarso o descreve em sua visita a Jerusalém, onde ele encontrou com Tiago e esteve com Simão Pedro. A Epístola de Tiago é uma das "Epístolas" do Novo Testamento, assim conhecidas porque foram escritas como cartas circulares, isto é, para serem lidas em várias igrejas, ao contrário das "Epístolas Paulinas" que eram endereçadas a igrejas específicas ou a determinados indivíduos. Autor: O autor desta epístola é Tiago, também chamado de Tiago, o Justo, o qual acredita-se ter sido o irmão de Jesus Cristo (Mt. 13:55, Mc. 6:3). Tiago não se converteu (João 7:3-5) até após a ressurreição (Atos 1:14, 1 Cor. 15:7, Gál. 1:19). Ele se tornou o chefe da Igreja de Jerusalém e é mencionado em primeiro lugar como um dos pilares da igreja (Gál. 2:9). Quando foi escrito: O livro de Tiago é provavelmente o mais antigo livro do Novo Testamento, escrito talvez em 45 dC, antes do primeiro concílio de Jerusalém em 50 dC. Tiago foi martirizado em aproximadamente 62 dC, segundo o historiador Flávio Josefo. Propósito: Alguns acham que esta carta foi escrita em resposta a uma interpretação excessivamente zelosa do ensino de Paulo sobre a fé. Essa visão extrema, chamada de antinomismo, sustentava que através da fé em Cristo é possível estar completamente livre de todas as leis do Antigo Testamento, todo o legalismo, toda a lei secular e toda a moralidade de uma sociedade. O livro de Tiago se dirige aos cristãos judeus dispersos entre todas as nações (Tiago 1:1). Martinho Lutero, o qual detestava esta carta e a chamava de “epístola de palha”, não conseguiu reconhecer que o ensino de Tiago sobre as obras complementava – e não contradizia – o ensino de Paulo sobre a fé. Embora os ensinamentos paulinos se concentrem em nossa justificação com Deus, os ensinamentos de Tiago concentram-se nas obras que exemplificam essa justificação. Tiago escreveu aos judeus para incentivá-los a continuar crescendo nesta nova fé cristã. Tiago destaca que as boas ações fluirão naturalmente daqueles que estão cheios do Espírito e questiona se alguém pode ou não ter uma fé salvadora se os frutos do espírito não puderem ser observados, assim como Paulo descreve em Gál. 5:22-23. Versículos-chave: Tiago 1:2-3: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.” Tiago 1:19: “Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.” Tiago 2:17-18: “Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: “Você tem fé; eu tenho obras”. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.” Tiago 3:5: “Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.” Tiago 5:16b: “A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Resumo: Sub-tema: “A fé na prática” A pequena epístola de Tiago, provavelmente um dos primeiros livros do Novo Testamento, oferece orientações práticas para conduzir cristãos no seu serviço ao Senhor. A mensagem de Tiago é direta e objetiva, diferente das epístolas de Paulo, Pedro e João, a carta de Tiago não inclui saudações pessoais. As exortações começam no segundo versículo e continuam até o último. O livro busca caminhar na fé através da religião verdadeira (1:1-27), da fé genuína (2:1–3:12) e da sabedoria genuína (3:13-5:20). O livro tem um forte paralelismo com o Sermão da Montanha de Jesus em (Mt. 5-7). Tiago começa no primeiro capítulo descrevendo os traços gerais do caminhar na fé. No cap. 2, e início do cap. 3, ele discute a justiça social e faz um discurso sobre a fé em ação. Ele então compara e contrasta a diferença entre a sabedoria terrena e a que provém do alto e nos encoraja a afastar-nos do mal e a nos aproximarmos de Deus. Tiago faz uma repreensão particularmente severa aos ricos que acumulam e aqueles que são auto-suficientes. Finalmente, ele termina encorajando os crentes a serem pacientes no sofrimento, orando e cuidando uns dos outros e reforçando a nossa fé através da comunhão. De forma proposital e estratégica, vem depois do livro de Hebreus. Os temas abordados nos 5 capítulos de Tiago são diversos, todos focando a importância de viver conforme a fé: Capítulo 1 enfatiza as atitudes certas diante de provações e tentações e chama os leitores a serem praticantes, e não apenas ouvintes, da palavra do Senhor. Capítulo 2 aborda dois assuntos: (1) a condenação de preconceitos socioeconômicos na igreja e (2) a necessidade de obras que demonstram a autenticidade da fé. Capítulo 3 apresenta uma das advertências mais fortes do Novo Testamento sobre o uso errado da língua e nos chama a buscar a sabedoria divina. Capítulo 4 condena várias atitudes carnais que atrapalham o serviço a Deus. Capítulo 5 encerra a epístola com várias instruções que exigem uma perspectiva eterna e espiritual, e não materialista e carnal (#ficaadica). Conexões: O livro de Tiago é a descrição principal da relação entre fé e obras. Os judeus cristãos (os receptores da carta de Tiago) estavam tão arraigados na Lei Mosaica e no seu sistema de obras que Tiago dedicou muito tempo para explicar a difícil verdade de que ninguém é justificado pelas obras da lei (Gál. 2:16). Ele declara que, mesmo se muito se esforçarem para manter todas as diferentes leis e rituais, cumprir essa tarefa é impossível e transgredir a menor parte da lei os tornava culpados de toda ela (Tiago 2:10) porque a lei é uma entidade (íntegra) e quebrar uma parte dela é o mesmo que quebrá-la por completo. Aplicação Prática: O livro traz um desafio aos seguidores fiéis de Jesus Cristo para não apenas “falar a fala”, mas “andar a fala”. Embora a nossa caminhada de fé, com certeza, exija um crescimento do conhecimento sobre a Palavra, Tiago nos exorta a não parar por aí. Muitos cristãos acharão que esta epístola seja bem desafiante porque Tiago apresenta 60 obrigações em apenas 108 versículos. Ele se concentra nas verdades das palavras de Jesus no Sermão da Montanha e motiva-nos a agir de acordo com o que Ele ensinou. A epístola também descarta a ideia de que alguém pode se tornar um cristão e ainda continuar vivendo no pecado, não exibindo nenhum fruto da justiça. Tal “fé”, declara Tiago, é compartilhada pelos demônios que “creem e tremem” (Tiago 2:19). Entretanto, tal “fé” não pode salvar porque não é autenticada pelas obras que sempre acompanham a verdadeira fé salvadora (Efésios 2:10). As boas obras não são a causa de salvação, mas são o seu resultado. Encontramos em Tiago instruções simples, diretas e valiosas. Tratando das provações, ele disse: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg. 1:2-3). Sobre a obediência à palavra de Deus, Tiago escreveu: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22). E para combater a noção de salvação pela fé sem a obediência, acrescentou: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras (? Obras da fé) e não por fé somente... porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg. 2:24,26). Tiago mostrou sua preocupação com o perigo de alguém abandonar a fé em Cristo, e encerrou a carta com orientações sobre o resgate dos desviados: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg. 5:19-20). Do começo ao fim, o livro de Tiago apresenta instruções práticas que podem e devem ser aplicadas em nossas vidas a cada dia. Esboço de Tiago I. Saudação 1.1 II. Religião prática e julgamentos 1.2-18 Adversidades externas 1.2-12 Tentações internas 1.13-18 III. Religião prática e a palavra de Deus 1.19-27 Escutar a Palavra 1.19-20 Receber a Palavra 1.21 Obedecer à Palavra 1.22-27 IV. Religião prática e relacionamentos humanos 2.1-26 Parcialidade negativa 2.1-13 Compaixão positiva 2.14-26 V. Religião prática e discurso 3.1-18 VI. Religião prática é mundanismo 4.1-12 VII. Religião prática e negócios 4.13-5.6 VIII. Apelos finais 5.7-11 Por paciência 5.7-11 Por um falar puro 5.12 Por oração 5.13-18 Por compaixão 5.19-20 Antinomismo: (especulação a respeito de um problema filosófico realizada por intermédio de dois argumentos, ambos coerentes e críveis em suas formulações respectivas, mas opostos em suas conclusões) Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Hebreus – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 13 Total de versículos: 303 Tempo aproximado de leitura: 20 min Autoria: Incerta. Data: entre 60 e 70 d.C. Local de origem: talvez Itália (Hb.13.24). Tema principal: A superioridade de Cristo. Classificação: Cristologia. Destinatários: Judeus cristãos que talvez residissem em Jerusalém "Hebreu" era o nome dado aos israelitas pelas nações vizinhas. Talvez tenha derivado de Éber ou Héber, que significa "homem vindo do outro lado do rio" (Jordão ou Eufrates) (Gn.10.21,24; 11.14-26; 14.13 Js.24.2). Abraão foi chamado de "hebreu". Temos então várias designações para o mesmo povo: - Hebreu: designa descendência. - Israel: destaca o aspecto religioso. - Judeu: da tribo de Judá ou habitante do reino de Judá. Alguns desses termos foram mudando um pouco de sentido com o passar do tempo. O "judeu" do Velho Testamento estava estritamente ligado à tribo de Judá. Depois do cativeiro, a maior parte dos que regressaram a Canaã eram da tribo de Judá. Então, "judeu" tornou-se quase um sinônimo de israelita, já que quase todos os israelitas eram judeus. O termo tem esse mesmo sentido genérico até hoje. O "hebreu" do Velho Testamento era todo indivíduo israelita. No Novo Testamento, esse termo passa a designar mais especificamente aquele israelita que fala aramaico e é mais apegado ao judaísmo ortodoxo, em contraposição ao "helenista", que é o israelita que fala grego e está mais influenciado pela cultura grega. Nesse sentido, veja Filipenses 3.5 e II Coríntios 11.22, nos quais o apóstolo Paulo cita com orgulho o fato de ser "hebreu" , assim como eram seus pais Autor: Embora alguns incluam o livro de Hebreus entre os escritos do apóstolo Paulo, a certa identidade do autor permanece um enigma. Em falta está a saudação habitual de Paulo que pode ser encontrada em suas outras obras. Além disso, a sugestão de que o escritor desta epístola baseara-se no conhecimento e na informação fornecida por pessoas que tinham sido testemunhas oculares reais de Jesus Cristo (2:3) torna duvidosa a autoria paulina. Alguns acham que Lucas foi o autor; outros sugerem que Hebreus tenha sido escrito por Apolo, Barnabé, Silas, Felipe, ou Áquila e Priscila. Independentemente de qual mão humana segurou a caneta, o Espírito Santo de Deus é o autor divino de toda a Escritura (2 Timóteo 3:16); portanto, Hebreus fala com a mesma autoridade canônica como os outros sessenta e cinco livros da Bíblia. Quando foi escrito: Clemente, um dos pais da igreja primitiva, citou o livro de Hebreus em 95 dC. No entanto, provas internas, tais como o fato de que Timóteo estava vivo no momento em que a carta foi escrita e a ausência de qualquer evidência mostrando o fim do sistema sacrificial do Antigo Testamento, o qual ocorrera com a destruição de Jerusalém em 70 dC, indicam que o livro foi escrito por volta de 65 dC. Propósito: O falecido Dr. Walter Martin, fundador do Instituto de Investigação Cristã e autor do best-seller Kingdom of the Cults (Reino das Seitas), disse em sua sarcástica e habitual forma de falar que o livro de hebreus foi escrito por um hebreu para outros hebreus para dizer-lhes que deixassem de agir como hebreus. Na verdade, muitos dos primeiros crentes judeus estavam caindo de volta aos rituais do judaísmo a fim de escaparem da crescente perseguição. Esta carta, então, é uma exortação para esses crentes perseguidos a continuarem na graça de Jesus Cristo. Versículos-chave: Hebreus 1:1-2: “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo.” Hebreus 2:3: “…como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?…” Hebreus 4:14-16: “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” Hebreus 11:1: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” Hebreus 12:1-2: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.” Resumo: O livro de Hebreus trata de três grupos distintos: seguidores de Cristo, incrédulos que tinham conhecimento e uma aceitação intelectual dos fatos de Cristo, e incrédulos que tinham sido atraídos a Cristo mas que acabaram rejeitando-no. É importante entender a qual grupo cada passagem está se dirigindo, pois deixar de fazer isso pode levar-nos a tirar conclusões inconsistentes com o restante das Escrituras. O escritor de Hebreus menciona continuamente a superioridade de Cristo, tanto de Sua pessoa como do Seu trabalho ministerial. Nos escritos do Antigo Testamento, entendemos que os rituais e cerimônias do judaísmo simbolicamente apontavam para a vinda do Messias. Em outras palavras, os ritos do judaísmo eram sombras das coisas futuras. Hebreus nos diz que Jesus Cristo é melhor do que aquilo que qualquer mera religião tem a oferecer. Toda a pompa e circunstância da religião empalidecem em comparação com a pessoa, trabalho e ministério de Jesus Cristo. É a superioridade do nosso Senhor Jesus, então, que continua a ser o tema desta eloquente carta. Conexões: Talvez nenhum outro lugar do Novo Testamento esclareça o Antigo Testamento como faz o livro de Hebreus, o qual tem como seu fundamento o sacerdócio levítico. O escritor aos hebreus compara constantemente as insuficiências do sistema sacrificial do Antigo Testamento com a perfeição e realização em Cristo. Enquanto o Antigo Testamento exigia sacrifícios contínuos e uma expiação pelo pecado uma vez por ano, os quais eram oferecidos por um sacerdote humano, a Nova Aliança proporciona um sacrifício final através de Cristo (Hebreus 10:10) e acesso direto ao trono de Deus para todos os que estão nEle. Aplicação Prática: Rica na doutrina cristã fundamental, a epístola aos Hebreus também nos proporciona exemplos animadores de “heróis da fé”, os quais perseveraram apesar das grandes dificuldades e condições adversas (Hebreus 11). Os homens e mulheres pertencentes à lista dos heróis da fé fornecem provas irrefutáveis quanto à garantia incondicional e absoluta confiabilidade de Deus. Da mesma forma, podemos manter a confiança perfeita nas ricas promessas de Deus, independentemente das nossas circunstâncias, ao meditarmos na sólida fidelidade das obras de Deus nas vidas dos Seus santos do Antigo Testamento. O escritor de Hebreus proporciona um grande incentivo aos crentes, mas há cinco advertências solenes às quais devemos prestar atenção. Há o perigo da negligência (Hebreus 2:1-4), o perigo da incredulidade (Hebreus 3:7 – 4:13), o perigo da imaturidade espiritual (Hebreus 5:11-6:20), o risco de deixar de perseverar (Hebreus 10:26-39) e o perigo inerente de recusar a Deus (Hebreus 12:25-29). Assim encontramos então, nesta obra-prima suprema, uma grande riqueza de doutrina, um refrescante manancial de encorajamento e uma fonte de advertências práticas e sãs contra a preguiça em nossa caminhada cristã. Entretanto, ainda há mais, pois em Hebreus encontramos um retrato magnificamente do nosso Senhor Jesus Cristo, o Autor e consumador da nossa grande salvação (Hebreus 12:2). Esboço de Hebreus I. A superioridade da pessoa de Jesus 1.1-4.13 Jesus: Melhor do que os profetas 1.1-3 Jesus: Melhor do que os anjos 1.4-2.18 Jesus: Melhor do que Moisés 3.1-19 Jesus: Melhor do que Josué 4.1-13 II. A Superioridade do Ministério de Jesus 4.4-10.8 Jesus: Melhor do que Arão 4.14-5.10 O Sacerdócio de Melquisedeque, portanto Jesus, melhor do que o de Arão 7.1-8.5 Jesus é mediador de uma melhor aliança 8.6-10.18 III. A superioridade da caminhada da fé 10.19-13.35 Um chamado à segurança total da fé 10.19-11.40 A persistência da fé 12.1-29 Admoestações sobre o amor 13.1-17 Conclusão 13.18-25. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Filemom – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 1 Total de versículos: 25 Tempo aproximado de leitura: 5 min Filemom (ou Filémon) - é uma das epístolas do Novo Testamento. Faz parte do chamado corpus paulinum, o grupo de cartas escritas pelo (ou associadas ao) apóstolo Paulo. Há uma conexão grande entre as cartas a Filemon e a carta aos Colossenses. Além do estilo semelhante, as mesmas pessoas mencionadas em Filêmon (como o próprio Onésimo, Arquipo e Lucas, por exemplo) aparecem também em Colossenses. Isto leva a crer que as duas cartas foram escritas na mesma época, provavelmente entre os anos 59 e 61, período em que Paulo estava preso em Roma. Filemon é uma epístola dirigida a um indivíduo específico. Um escravo seu, chamado Onésimo, havia fugido aparentemente depois de um roubo (cf. Filemom 1:18). Em situação desconhecida, Onésimo conheceu Paulo e, pelo testemunho deste, acabou por se converter Filemom 1:10). Paulo solicita, então, por meio da carta, que Filemon receba seu escravo fugitivo de volta não como um servo, mas como um irmão. Dois elementos são notáveis aí: Paulo não usa de sua autoridade apostólica (Filemom 1:8-14); e Paulo não pede a libertação de Onésimo. Ele apela à consciência de Filêmon para que o perdoe, ainda que o mantivesse como seu servo. Autor: O autor do livro de Filemom foi o apóstolo Paulo (Filemom 1:1). Escrito em 60 dC. Propósito: A carta a Filemom é a mais curta de todas as obras de Paulo e lida com a prática da escravidão. A carta sugere que Paulo estava na prisão quando a escreveu. Filemom era um proprietário de escravos que também hospedava uma igreja em sua casa. Durante o tempo do ministério de Paulo em Éfeso, Filemom tinha provavelmente viajado para a cidade e, ao escutar a pregação de Paulo, converteu-se ao Cristianismo. O escravo Onésimo roubou seu senhor, Filemom, e fugiu, dirigindo-se a Roma e a Paulo. Onésimo ainda era propriedade de Filemom, e Paulo escreveu para suavizar o seu regresso ao seu mestre. Onésimo tornou-se um cristão (Filemom 10) como resultado da testificação de Paulo, o qual queria que Filemom aceitasse Onésimo como um irmão em Cristo e não meramente como um escravo. Versículos-chave: Filemom 6: “Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que temos em Cristo.” Filemom 16: “… não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão.” Filemom 18: “Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta.” Resumo: Paulo tinha advertido os proprietários de escravos sobre sua responsabilidade para com eles. Além disso, Paulo apresentou esses escravos como responsáveis seres morais que deviam temer a Deus. Paulo não condenou a escravidão, mas apresentou Onésimo como um irmão cristão, em vez de um escravo. Quando um proprietário pode se referir a um escravo como um irmão, o escravo chegou a uma posição em que o título jurídico de escravo não tem mais sentido. A igreja primitiva não atacou diretamente a escravidão, mas estabeleceu as bases para um novo relacionamento entre proprietário e escravo. Paulo tentou unir Filemom e Onésimo com o amor cristão de modo que a emancipação seria necessária. Somente após a exposição à luz do evangelho é que a instituição da escravidão poderia morrer. Conexões: Talvez em nenhum lugar do Novo Testamento a distinção entre lei e graça seja tão bem retratada. Tanto a lei romana como a lei mosaica do Antigo Testamento deram a Filemom o direito de punir um escravo fugitivo que era considerado propriedade. Entretanto, o pacto da graça através do Senhor Jesus permitiu que o senhor e seu escravo desfrutassem de um companheirismo baseado na igualdade dentro do corpo de Cristo. Aplicação Prática: Empregadores, líderes políticos, executivos de corporações e pais e mães de família podem seguir o espírito do ensinamento de Paulo ao tratar os funcionários cristãos, companheiros de trabalho e membros da família como membros do Corpo de Cristo. Os cristãos na sociedade moderna não devem ver ajudantes como instrumentos para ajudá-los a alcançar suas ambições, mas como irmãos e irmãs em Cristo que devem receber um tratamento amável. Além disso, todos os líderes cristãos devem reconhecer que terão que prestar contas a Deus pelo tratamento daqueles que trabalham para eles, quer os ajudantes sejam cristãos ou não. Eventualmente esses líderes terão que responder a Deus por suas ações (Colossenses 4:1). Esboço de Filemom I. Saudação 1-3 II. Ação de graças em relação a Filemom 4-7 Louvor pessoal 4 Características dignas de louvor 5-7 III. Petição de Paulo por Onésimo 8-21 Um pedido de aceitação 8-16 Um garantia de reembolso 17.19 Uma confiança na obediência 20-21 IV. Preocupações pessoais 22-25 Esperança de libertação 22 Saudações 23-24 Bênção 25 Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Tito – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 3 Total de versículos: 46 Tempo aproximado de leitura: 10 min Tito era um companheiro de Paulo, mencionado em diversas epístolas paulinas. Tito estava com Paulo e Barnabé em Antioquia e os acompanhou no Concílio de Jerusalém, embora seu nome não seja citado nos Atos dos Apóstolos. Ele está listado como um dos Setenta Discípulos. Tito parece ter sido um gentio, Paulo se recusou terminantemente a circuncisá-lo, pois acreditava que o evangelho de Cristo havia libertado os fiéis dos requerimentos da Lei Mosaica — e se engajou justamente em ministrar para eles. Mais tarde, as epístolas paulinas o colocam com Paulo e Timóteo em Éfeso, de onde ele foi enviado por Paulo até Corinto, na Grécia, com o objetivo de conseguir contribuições para Igreja antiga em nome dos cristãos empobrecidos de Jerusalém. Ele se juntou à Paulo quando este estava na Macedônia e o alegrou com as notícias que trouxe de Corinto. Seu nome não é mais mencionado pelo menos até a primeira prisão de Paulo, quando ele se empenhou na organização da igreja em Creta, para onde Paulo o havia enviado com este objetivo. A última vez que ouvimos falar dele é em 2 Timóteo 4:10, quando Tito se despede de Paulo em Roma para ir à Dalmácia. O Novo Testamento não relata a sua morte. De acordo com a tradição, Paulo ordenou Tito bispo de Gortina em Creta. Ele teria morrido em 107 d.C., com 95 anos. Autor: Tito 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o seu autor. Quando foi escrito: A Epístola a Tito foi escrita em aproximadamente 66 dC. As muitas jornadas de Paulo estão bem documentadas e mostram que ele escreveu a Tito de Nicópolis em Épiro. Em algumas Bíblias, uma anotação da epístola pode mostrar que Paulo escreveu de Nicópolis na Macedônia. Propósito: A Epístola a Tito é conhecida como uma das Epístolas Pastorais, assim como as duas cartas a Timóteo. Esta carta foi escrita pelo apóstolo Paulo para incentivar o seu irmão na fé, Tito, o qual havia sido deixado em Creta para liderar a Igreja que Paulo havia estabelecido em uma de suas viagens missionárias (Tito 1:5). Esta carta aconselha Tito a respeito de quais qualificações deve-se buscar nos líderes da igreja. Ele também alerta Tito acerca da reputação daqueles que viviam na ilha de Creta (Tito 1:12). Além de instruir Tito sobre o que procurar em um líder da igreja, Paulo também incentivou-o a voltar a Nicópolis para uma visita. Em outras palavras, Paulo continuou a discipular a Tito e a outros enquanto cresciam na graça do Senhor (Tito 3:13). Versículos-chave: Tito 1:5: “A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como eu o instruí.” Tito 1:16: “Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra.” Tito 2:15: “É isso que você deve ensinar, exortando-os e repreendendo-os com toda a autoridade. Ninguém o despreze.” Tito 3:3-6: “Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando-nos uns aos outros. Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” Resumo: Como maravilhoso deve ter sido quando Tito recebeu uma carta de seu mentor, o apóstolo Paulo. Paulo era um homem muito honrado, e com razão, depois de estabelecer várias igrejas em todo o mundo oriental. Esta famosa introdução do apóstolo teria sido lida por Tito: “a Tito, meu verdadeiro filho em nossa fé comum: Graça e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador” (Tito 1:4). A ilha de Creta, local onde Paulo deixou Tito encarregado de liderar a igreja, era habitada por nativos da ilha e judeus que não conheciam a verdade de Jesus Cristo (Tito 1:12-14). Paulo sentiu que era a sua responsabilidade continuar discipulando a Tito, assim como instruir e incentivá-lo no desenvolvimento de líderes dentro da igreja em Creta. Assim como o apóstolo Paulo guiou Tito na sua busca de líderes, Paulo também deu sugestões sobre como Tito devia instruir esses líderes para que pudessem crescer na sua fé em Cristo. Suas instruções incluíam direções para homens e mulheres de todas as idades (Tito 2:1-8). Para ajudar Tito a permanecer na sua fé em Cristo, Paulo sugeriu que Tito viesse a Nicópolis e trouxesse com ele dois outros membros da igreja (Tito 3:12-13). Conexões: Mais uma vez, Paulo acha necessário instruir os líderes da igreja a terem cuidado com os judaizantes, ou seja, aqueles que tentavam adicionar obras ao dom da graça que produz a salvação. Ele adverte contra aqueles que são enganadores rebeldes, especialmente os que continuavam afirmando que a circuncisão e adesão aos rituais e cerimônias da lei mosaica ainda eram necessárias (Tito 1:10-11). Este é um tema recorrente por todas as epístolas de Paulo e no livro de Tito, ele chega até a dizer que suas bocas devem ser caladas. Aplicação Prática: O apóstolo Paulo merece a nossa atenção quando buscamos obter na Bíblia instruções sobre como viver uma vida agradável ao Senhor. Podemos aprender o que devemos evitar, assim como aquilo que devemos imitar. Paulo sugere que busquemos ser puros ao evitarmos as coisas que contaminam nossas mentes e consciências. E, em seguida, Paulo faz uma afirmação que jamais deve ser esquecida: “Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra” (Tito 1:16). Como cristãos, devemos examinar nossas próprias vidas a fim de garantir que alinham-se com a nossa profissão de fé em Cristo (2 Coríntios 13:5). Junto com esse aviso, Paulo também nos diz como evitar negar a Deus: “ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 3:5b-6). Ao buscar uma renovação diária de nossa mente pelo Espírito Santo, podemos desenvolver-nos em cristãos que honram a Deus pela maneira como vivemos. Esboço de Tito 1. Introdução (1:1-4); 2. Qualificação dos anciãos e bispos (1:5-16); 3. Exortação aos membros da igreja (2:1-3.11). Fonte: Bíblias de Estudo: NVI – Ed. Vida | Thompson – Ed. Vida | Genebra – Sbb | Plenitude – Sbb | King James – Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Livro de 1 e 2 Timoteo – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 10 Total de versículos: 196 Tempo aproximado de leitura: 60 min Quem era Timóteo: Timóteo era nativo de Listra, uma colônia romana na província da Galácia. Filho de um casamento misto, seu pai era gentio “Grego” e sua mãe judia (At 16.1). Pouco é sabido sobre seu pai, que parece não ter se tornado cristão, mas sua mãe Eunice era cristã. É muito provável que quando Paulo conheceu Timóteo este já fosse cristão, pois em Atos 16, diz que ele era discípulo e tinha bom testemunho entre os irmãos de Listra e Icônio, embora Paulo o trate como filho na fé. O motivo mais provável para Paulo chamá-lo de filho na fé é que o apóstolo tenha ensinado a Timóteo o evangelho. Desde a infância ele fora instruído nas Escrituras judaicas por sua avó Lóide e sua mãe Eunice, conforme afirma Paulo em sua segunda carta ao discípulo. Timóteo estava com Paulo em Atenas e foi enviado pelo apóstolo a Tessalônica para ministrar à comunidade local (1 Ts 3.2-6). No levante de habitantes de Corinto contra as aulas na sinagoga e as pregações apostólicas nas praças, Timóteo ficou com Paulo e Silas hospedado na casa do cidadão Tício Justo, que morava ao lado da sinagoga. Por volta do ano 57, Timóteo é enviado de Éfeso a Macedônia para recolher ofertas que seriam enviadas aos cristãos de Jerusalém (At 19.22; 1 Co 4.17; 16.10). Em uma retrospectiva acerca da terceira viagem missionária de Paulo, Timóteo consta entre os seus cooperadores (At 20.4-5). Em missões Timóteo foi enviado pelo apóstolo Paulo a Corinto (1 Co 16.10); dentre seus mandatos especiais viajou de Éfeso a Corinto para elucidar determinadas normas cristãs (1 Co 4.17). A epístola aos Hebreus fornece uma informação sobre uma prisão de Timóteo, mas anunciando que ele já estava em liberdade (Hb 13.23). Timóteo não chegou a ser reconhecido como apóstolo, mas destacou-se como missionário e líder cristão altamente respeitado por toda a Igreja de sua época. Estudo Textual: Cartas para um Jovem Evangelista O tema das cartas. A tarefa de Timóteo na cidade de Éfeso não era pequena. Paulo o havia deixado com o cargo de corrigir "certas pessoas" que estavam promovendo erro doutrinário (1 Timóteo 1:3). Na primeira carta, para ajudá-lo a combater estes falsos mestres, Paulo ensina a Timóteo "como se deve proceder na casa de Deus" (1 Timóteo 3:15). Embora que Timóteo fosse ainda jovem (1 Timóteo 4:12), ele teria que ensi-nar e ordenar estes mandamentos de Deus aos irmãos de Éfeso (1 Timóteo 4:6,11,16). Na segunda carta, Paulo encoraja Timóteo a continuar pregando a palavra, corrigindo e repreendendo "com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2), mesmo no meio de muitas perseguições pelas mãos dos infiéis (2 Timóteo 1:8; 2:3; 3:12-13; 4:5). A ênfase de Paulo nestas duas cartas está sempre voltada à palavra de Deus. Tudo o que Timóteo precisava, tanto para corrigir erros doutrinários como para ficar firme no meio de tribulação, ele poderia achar na palavra do Senhor. Por este motivo, Paulo exorta a Timóteo: "aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino" (1 Timóteo 4:13), e "procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro...que maneja bem a palavra da verdade" (2 Timóteo 2:15). Paulo sabia que Timóteo precisava da palavra de Deus para fazer o trabalho de evangelista. Ele não ordenava que Timóteo se apoiasse na sua "experiência", e nem que ele estudasse teologia para aprender pregar. Em vez disso Paulo mandou: "tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:16). O caráter das cartas. Paulo, embora tendo grande intimidade como um "pai" para Timóteo, começa as duas cartas falando da sua autoridade como apóstolo (1 Timóteo 1:1; 2 Timóteo 1:1). Estas não são meramente cartas particulares, mas contêm a revelação divina de Deus (veja 1 Coríntios 14:37; Efésios 3:3-5; 2 Pedro 3:15-16). As cartas foram escritas inicialmente para Timóteo, e assim contêm muitas referências particulares, que não podemos aplicar como mandamento do Senhor (veja 1 Timóteo 1:3 e 5:23; 2 Timóteo 4:21). Mesmo assim, elas têm um segundo nível de aplicação universal, revelando a vontade de Deus sobre o papel das mulheres (1 Timóteo 2:11-15), as qualificações dos bispos e diáconos (1 Timóteo 3:1-13), a inspiração das Escrituras (2 Timóteo 3:14-17), e várias outras coisas. Livro de 1 Timóteo Autor: O livro de 1 Timóteo foi escrito pelo apóstolo Paulo (1 Timóteo 1:1). O livro foi escrito em aproximadamente 62-66 dC. Propósito: Paulo escreveu a Timóteo para encorajá-lo em sua responsabilidade de supervisionar o trabalho da igreja de Éfeso e, possivelmente, as outras igrejas na província da Ásia (1 Timóteo 1:3). Esta carta estabelece as bases para a ordenação de presbíteros (1 Timóteo 3:1-7) e fornece orientação para a ordenação de pessoas em funções da igreja (1 Timóteo 3:8-13). Em essência, 1 Timóteo é um manual de liderança para a organização e administração da igreja. Versículos-chave: 1 Timóteo 2:5: "Porque {há} um {só} Deus, e um {só} Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." 1 Timóteo 2:12: "Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." 1 Timóteo 3:1-3: "Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento." 1 Timóteo 4:9-10: "Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação. Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis." 1 Timóteo 6:12: "Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas." Resumo: Esta é a primeira carta que Paulo escreveu a Timóteo, um jovem pastor que tinha sido uma ajuda de Paulo em sua obra. Timóteo era grego. Sua mãe era judia e seu pai era grego. Paulo foi mais do que apenas um mentor e líder a Timóteo, ele foi como um pai para ele e Timóteo foi como um filho a Paulo (1 Timóteo 1:2). Paulo começa a carta exortando Timóteo a ter cuidado com os falsos mestres e falsas doutrinas. No entanto, grande parte da carta trata da conduta pastoral. Paulo instrui Timóteo em adoração (capítulo 2) e no desenvolvimento de líderes maduros para a igreja (capítulo 3). A maior parte da carta lida com a conduta pastoral, advertências sobre os falsos mestres e a responsabilidade da igreja em relação aos membros pecadores, viúvas, anciãos e escravos. Ao longo de toda a carta, Paulo encoraja Timóteo a permanecer firme, perseverar e permanecer fiel à sua vocação. Conexões: Uma relação interessante entre o Antigo Testamento e o livro de 1 Timóteo é a citação de Paulo da base para considerar os presbíteros da igreja como sendo dignos de "dobrados honorários" e merecedores de respeito quando se trata de serem acusados de má conduta (1 Timóteo 5:17 -19). Deuteronômio 24:15, 25:4 e Levítico 19:13 falam da necessidade de pagar um trabalhador o que ele ganhou e fazê-lo em tempo hábil. Parte da Lei Mosaica exigia que duas ou três testemunhas fossem necessárias para trazer uma acusação contra um homem (Deuteronômio 19:15). Os judeus cristãos nas igrejas pastoreadas por Timóteo estariam bem cientes destas referências ao Antigo Testamento. Aplicação Prática: Jesus Cristo é apresentado por Paulo como o mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), o Salvador de todos os que nEle creem. Ele é o Senhor da igreja, e a quem Timóteo realmente serve quando pastoreia a Sua Igreja. Assim, encontramos a principal aplicação da primeira carta de Paulo a seu "filho na fé". Paulo instrui Timóteo sobre questões de doutrina, liderança e administração da igreja. Podemos usar essas mesmas instruções para governar nossa assembleia local hoje. Da mesma forma, o trabalho e o ministério de um pastor, as qualificações para um ancião e as qualificações de um diácono são tão importantes e pertinentes hoje quanto eram na época de Timóteo. A primeira carta de Paulo a Timóteo resulta em um livro de instruções sobre liderança, administração e como pastorear a igreja local. As instruções contidas nesta carta podem ser aplicadas a qualquer líder ou o líder potencial da igreja de Cristo e são igualmente relevantes hoje como eram na época de Paulo. Para aqueles não chamados a papéis de liderança em sua igreja hoje, o livro ainda é prático. Cada seguidor deve batalhar pela fé e evitar falsos ensinamentos. Cada seguidor deve ser firme e perseverante. Esboço de 1º Timóteo Introdução 1.1-20 I. Instruções relacionadas à igreja 2.1-3.16 Seu culto 2.1-15 Seus líderes 3.1-13 Sua função em relação à verdade 3.14-16 II. Instrução relacionada aos deveres pastorais 4.1-6.10 Em relação à igreja como um todo 4.1-16 Em relação às várias classes na igreja 5.1-6.10 III. Exortações finais 6.11-21 Para manter a fé e militar na fé 6.11-21 Para apresentar as reivindicações de Cristo aos ricos 6.17-19 Para guardar a verdade 6.20-21 Livro de 2 Timóteo Autor: 2 Timóteo 1:1 identifica Paulo como o autor do livro. O livro foi escrito em aproximadamente 67 dC, pouco antes do apóstolo Paulo ser condenado à morte. Propósito: Aprisionado em Roma mais uma vez, o apóstolo Paulo se sentiu sozinho e abandonado. Paulo percebeu que a sua vida terrena provavelmente estaria em breve chegando ao fim. O livro de 2 Timóteo é essencialmente as "últimas palavras" de Paulo. Paulo olhou além da sua própria situação para expressar preocupação com as igrejas e especificamente com Timóteo. Paulo queria usar suas últimas palavras para encorajar Timóteo, e todos os outros crentes, a perseverar na fé (2 Timóteo 3:14) e proclamar o evangelho de Jesus Cristo (2 Timóteo 4:2). Versículos-chave: 2 Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” 2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Timóteo 4:2: “...prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.“ 2 Timóteo 4:7-8: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” Resumo: Paulo encoraja Timóteo a permanecer apaixonado por Cristo e a permanecer firme na sã doutrina (2 Timóteo 1:1-2, 13-14). Paulo relembra Timóteo a evitar as crenças e práticas ímpias e a fugir de qualquer coisa imoral (2 Timóteo 2:14-26). No fim dos tempos haverá intensa perseguição e apostasia da fé cristã (2 Timóteo 3:1-17). Paulo encerra com um apelo intenso para que os crentes permaneçam firmes na fé e terminem a corrida forte (2 Timóteo 4:1-8). Conexões: Paulo estava tão preocupado em advertir Timóteo e aqueles que ele pastoreava dos perigos dos falsos mestres que acabou invocando a história dos magos egípcios que se opuseram a Moisés (Êxodo 7:11, 22; 8:7, 18, 19; 9:11). Embora seus nomes não sejam mencionados no Antigo Testamento, a tradição diz que esses homens promoveram a construção do bezerro de ouro e foram mortos com o resto dos idólatras (Êxodo 32). Paulo prevê o mesmo destino para aqueles que resistem à verdade de Cristo, sua insensatez eventualmente "será a todos evidente" (2 Timóteo 3:9). Aplicação Prática: É fácil desviar-se da vida cristã. Temos que manter nossos olhos firmes no prêmio, ser recompensado no céu por Jesus Cristo (2 Timóteo 4:8). Devemos nos esforçar para evitar tanto a falsa doutrina quanto as práticas ímpias. Isso só pode ser realizado quando nos firmamos em nosso conhecimento da Palavra de Deus e recusamos aceitar qualquer coisa que não seja bíblica. Esboço de 2º Timóteo I. Introdução 1.1-5 Saudação 1.1-2 Ação de graças 1.3-5 II. Fidelidade face às dificuldades 1.6-14 Devido à natureza da experiência cristã 1.6-8 Devido à grandeza do evangelho 1.9-11 Devido ao exemplo de Paulo 1.12-14 III. Fidelidade face à deserções 1.15-2.13 O exemplo de Onesíforo 1.15-18 O caráter da obra de Timóteo 2.1-7 A obra redentora de Cristo 2.8-13 IV. Fidelidade face ao erro 2.14-4.8 Erro doutrinário 2.14-26 Erro prático 3.1-4.8 V. Conclusão 4.9-22 Instrução 4.9-13 Advertência 4.14-15 Explicação 4.16-18 Saudações 4.19-21 Bênção 4.22 Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livro de 1 e 2 Tessalonicenses – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 8 Total de versículos: 136 Tempo aproximado de leitura: 40 min Epístola aos Tessalonicenses - é como é conhecida a primeira e segunda epístola que o apóstolo Paulo escreveu aos habitantes de Tessalônica, foi talvez a segunda epístola escrita pelo apóstolo (Gálatas seria a primeira). Na segunda viagem missionária, Paulo de Tarso pregou na Sinagoga desta cidade, no templo principal dos Judeus daquela região da Macedônia, lançando as fundações de uma das mais marcantes igrejas da época (a que se destina esta epístola). Mas, as hostilidades marcantes contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levaram-no a fugir para Beréia. Estudo Textual: Tema: A segunda vinda de Cristo! A igreja em Tessalônica era fruto da segunda viagem missionária de Paulo. Milagrosamente libertado da cadeia de Filipos, Paulo e seus companheiros, Silas e Timóteo, seguiram lentamente para o sul e então para o oeste ao longo da grande estrada romana até Tessalônica, centro comercial e capital da Macedônia. Ali, apesar da oposição pertinaz, organizaram a segunda igreja européia. Importunado pelos judeus em Tessalônica e Beréia, Paulo fugiu para Atenas, onde a preocupação com o bem estar espiritual dos crentes de Tessalônica, instigaram-no, com algum sacrifício pessoal, a enviar Timóteo para sustentar a igreja nas ondas de perseguição. Timóteo juntou-se novamente a Paulo em Corinto com a boa notícia de que a semente do Evangelho caíra em boa terra. Então Paulo escreveu I Tessalonicenses para elogiar seus fiéis irmãos pela sua inabalável dedicação a Cristo e de uns para com os outros e para encorajá-los a progredirem mais no amor e na santidade. Livro de 1 Tessalonicenses Subtema: A importância de sermos o exemplo de Cristo em meio aos desafios e sofrimentos da vida a fim de que os fracos na fé sintam estimulados a se prepararem para a vinda de Cristo. Autor: 1 Tessalonicenses 1:1 indica que foi escrito pelo apóstolo Paulo, provavelmente junto com Silas e Timóteo. O livro de 1 Tessalonicenses foi escrito em cerca de 50 dC. Propósito: Na igreja de Tessalônica havia alguns mal-entendidos sobre o retorno de Cristo. Paulo desejava esclarecê-los em sua carta. Ele também a escreve como uma instrução a uma vida santa. É a partir da sinagoga que Paulo inicia, com bons frutos, a evangelização de Tessalônica; mas a hostilidade judaica obriga-o a interrompê-la bruscamente. Por isso, o Apóstolo deixa uma comunidade apenas constituída, sujeita às seduções do paganismo de que proveio, na sua maioria e à perseguição. Versículos-chave: 1 Tessalonicenses 3:5: “Foi por isso que, já não me sendo possível continuar esperando, mandei indagar o estado da vossa fé, temendo que o Tentador vos provasse, e se tornasse inútil o nosso labor.” 1 Tessalonicenses 3:7: “...sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca de vós, pela vossa fé, apesar de todas as nossas privações e tribulação...” 1 Tessalonicenses 4:14-17: "Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 5:16-18: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Resumo: Os três primeiros capítulos são sobre Paulo desejando visitar a igreja de Tessalônica mas não podendo porque Satanás os impediu (1 Tes. 2:18), e sobre como Paulo se preocupava com eles e se animava em escutar como tinham estado. Paulo então ora por eles (1 Tes. 3:11-13). No capítulo 4, Paulo está instruindo os crentes em Tessalônica sobre como viver uma vida santa em Cristo Jesus (1 Tes. 4:1-12). Paulo prossegue a instruí-los sobre um equívoco que eles tinham. Ele diz que as pessoas que morreram em Cristo Jesus também vão ao céu quando Ele voltar (1 Tes. 4:13-18, 5:1-11). O livro termina com instruções finais de viver a vida cristã. Conexões: Paulo relembra os tessalonicenses de que a perseguição que estavam recebendo de seus "concidadãos" (2:15), os judeus que rejeitaram o Messias, é a mesma que os profetas do Antigo Testamento sofreram (Jr 2:30, Mt 23:31 ). Jesus advertiu que os verdadeiros profetas de Deus sempre receberiam a oposição dos injustos (Lc 11:49). Em Colossenses, Paulo recorda-lhes dessa verdade. Aplicação Prática: O livro nos dá a confiança de que, como cristãos, quer estejamos vivos ou mortos quando Cristo voltar, estaremos juntos com Ele (1 Tessalonicenses 4:13-18). Assegura-nos também, como cristãos, que não receberemos a ira de Deus (1 Tes. 5:8-9). Esse livro também fornece lições sobre como andar a vida cristã diariamente (1 Tes. 4-5). Esboço de 1º Tessalonicenses I. Começo típico da carta 1.1 II. Lembrança do Ministério de Paulo 1.2-3.13 Agradecimentos à fé, esperança e caridade dos tessalonicenses 1.2-10 Como Paulo ministrou lá 2.1-12 Agradecimentos pela resistência dos tessalonicenses 2.13-16 Ansiedade de Paulo pelos tessalonicenses 2.17-20 Missão de Timóteo e Alívio de Paulo 3.1-10 Esperança contínua de Paulo de ver os tessalonicenses 3.11-13 III. A espera da volta de Cristo 4.1-5.11 Para o presente: qualidades de estilo de vida 4.1-12 Para o futuro: a volta de Cristo 4.13-5.11 IV. Conselhos finais 5.12-28 Respeito pelos líderes 5.12-13 Paz na comunidade 5.13 Ajuda aos necessitados 5.14 Vivência cristã 5.15-22 Livro de 2 Tessalonicenses Subtema: O melhor modo de se preparar para a vinda de jesus: identificando-se em tudo, em Cristo, com o próximo Autor: 2 Tessalonicenses 1:1 indica que o livro foi escrito pelo apóstolo Paulo, provavelmente junto com Silas e Timóteo. O livro de 2 Tessalonicenses foi provavelmente escrito em 51-52 dC. Propósito: A igreja de Tessalônica ainda tinha alguns equívocos sobre o Dia do Senhor. Eles achavam que já tinha acontecido, então pararam de trabalhar. Eles estavam sendo gravemente perseguidos. Paulo escreveu para esclarecer os mal-entendidos e confortá-los. Versículos-chave: 2 Tessalonicenses 1:6-7: “se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder.” 2 Tessalonicenses 2:13: “Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.” 2 Tessalonicenses 3:3: “Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno.” 2 Tessalonicenses 3:10: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma.” Resumo: Paulo saúda a igreja em Tessalônica e os encoraja e exorta. Ele os elogia pelo que tem ouvido sobre o que estão fazendo no Senhor e ora por eles (2 Tessalonicenses 1:11-12). No capítulo 2, Paulo explica o que acontecerá no Dia do Senhor (2 Tessalonicenses 2:1-12). Paulo então os encoraja a permanecerem firmes e a manterem distância dos homens ociosos que não vivem pelo evangelho (2 Tessalonicenses 3:6). Conexões: Paulo se refere a várias passagens do Antigo Testamento em seu discurso sobre o fim dos tempos, assim confirmando e reconciliando os profetas do Antigo Testamento. Grande parte do seu ensinamento sobre o fim dos tempos nesta carta é baseado no profeta Daniel e suas visões. Em 2 Tessalonicenses 2:3-9, ele refere-se à profecia de Daniel sobre o "homem do pecado" (Daniel 7-8). Aplicação Prática: O livro de 2 Tessalonicenses é cheio de informações sobre o fim dos tempos. Ele também nos exorta a não sermos ociosos e a trabalharmos pelo que temos. Existem também algumas grandes orações em 2 Tessalonicenses que podem nos servir de exemplo sobre como orar pelos outros crentes de hoje. Esboço de 2º Tessalonicenses I. Começo típico da carta 1.1-4 autores 1.1 Endereços 1.1 Saudações 1.2 Ação da Igreja 1.3-4 II. Doutrina 1.5– 2.12 Conseqüência da vinda 1.5-12 Indicações da vinda 2.1-12 III. Exortação 2.13-3.16 À estabilidade 2.13-17 À oração 3.1-5 Contra ociosidade 3.6-13 À disciplina 3.14-15 À paz 3.16 IV. Comentários finais 3.17-18 Uma assinatura de crédito 3.17 Um desejo de graça 3.18. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Livro de Colossenses – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 4 Total de versículos: 95 Tempo aproximado de leitura: 20 min Epístola aos Colossenses - é o nome pelo qual é conhecida a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos cristãos da Igreja situada em Colossos, uma cidade da Ásia Menor, aproximadamente no ano 60 dC, durante a sua prisão em Roma (Colossenses, Filipenses, Filemon). Colossos ficava a sudoeste da Frígia, na Ásia Menor, às margens do rio Lico. A cidade foi importante no século V a.C.. Depois foi perdendo sua importância diante do crescimento de Laodicéia, a 18 km, e Hierápolis (Col.4.13). O livro de Apocalipse confirma que Laodicéia era uma cidade rica (Ap.3.18). Colossos perdeu sua importância devido à mudança no sistema de estradas. Isso passou a beneficiar Laodicéia. A cidade dos colossenses foi destruída no século 12 d.C.. Escavações arqueológicas realizadas em 1835 descobriram um teatro e um cemitério da cidade. O apóstolo Paulo escreveu aos colossenses depois que foi informado sobre a situação espiritual daquela Igreja através de Epafras, um colossense fundador e dirigente desta igreja, numa época em que falsos mestres tentavam combinar elementos do paganismoe da filosofia secular com as doutrinas cristãs, induzindo a um relativismo religioso. Embora nunca tenha passado por Colossos, Paulo esteve em Laodiceia, em sua terceira viagem missionária. O conteúdo desta epístola aborda a supremacia e a plena suficiência de Cristo. Alguns dos assuntos de maior relevância tratados na carta seriam: 1. A pessoa e obra de Cristo (Colossenses 1:15-23); 2. Advertências acerca das heresias e falsas doutrinas (Colossenses 2:8-23); 3. E a união do cristão com Cristo (Colossenses 3:1-4). Estudo Textual: Tema: A Supremacia de Cristo! Os colossenses estavam ficando desanimados com o ministério deles em Cristo porque estavam achando que tudo estava sendo em vão. A presença de falsos mestres estava induzindo-os a acrescentar uma série de práticas anti-bíblicas que estava tornando a caminhada com Jesus algo enfadonho, pesado e difícil. Muitos estavam até negligenciando nos modos de lidar com as pessoas próximas a si, deixando de cumprir com seus deveres e abusando da sua autoridade. Paulo escreve a carta para mostrar que Jesus é tudo que precisamos. Nele somos completos, perfeitos, capazes de viver eficazmente o amor dono ministério que Deus nos deu. Basta perseverarmos e veremos as vidas sendo transformadas. Autor: O apóstolo Paulo foi o autor principal do livro de Colossenses (Colossenses 1:13). Timóteo também recebe algum crédito (Colossenses 1:1), escrito provavelmente escrito entre 58-62 dC. Propósito: O livro de Colossenses é um mini-curso de ética, abordando todas as áreas da vida cristã. Paulo progride da vida individual ao lar e família, do trabalho à forma na qual devemos tratar os outros. O tema deste livro é a suficiência de nosso Senhor, Jesus Cristo, em satisfazer nossas necessidades em todas as áreas. Versículos-chave: Colossenses 1:15-16: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele." Colossenses 2:8: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo." Colossenses 3:12-13: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós." Colossenses 4:5-6: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um." Resumo: Colossenses foi escrito expressamente para derrotar a heresia que tinha surgido em Colossos e que tinha ameaçado a existência da igreja. Enquanto não sabemos o que foi dito a Paulo, esta carta é a sua resposta. Podemos supor, com base na resposta de Paulo, que ele estava lidando com uma visão defeituosa de Cristo (Sua humanidade real e verdadeira e a falta de aceitação da Sua plena divindade). Paulo parece também disputar a ênfase "judaica" na circuncisão e tradições (Colossenses 2:8-11, 3:11). A heresia em questão aparenta ser proveniente do gnosticismo-judaico ou de uma mistura entre o ascetismo judaico e a filosofia grega (estoica?). Ele faz um trabalho notável em nos apontar para a suficiência de Cristo. O livro de Colossenses contém instruções doutrinárias sobre a divindade de Cristo e falsas filosofias (1:15-2:23), bem como exortações práticas em relação à conduta cristã, incluindo as amizades e o falar (3:1-4:18). Conexões: Como com todas as igrejas primitivas, a questão do legalismo judaico em Colossos era de grande preocupação para Paulo. Tão radical era o conceito da salvação pela graça independentemente das obras, que os submergidos na lei do Antigo Testamento achavam esse conceito muito difícil de entender. Consequentemente, houve um movimento contínuo entre os legalistas a fim de adicionar certas exigências da lei para essa nova fé. Primeiramente entre eles estava o requisito da circuncisão, o qual ainda era praticado entre alguns dos judeus convertidos. Paulo rebateu esse erro em Colossenses 2:11-15, onde declarou que a circuncisão da carne já não era necessária porque Cristo tinha vindo. A sua era uma circuncisão do coração, não da carne, tornando os ritos cerimoniais da lei do Antigo Testamento não mais necessários (Deuteronômio 10:16, 30:6, Jeremias 4:4, 9:26, Atos 7:51 e Romanos 2:29). Aplicação Prática: Embora Paulo se dirija a muitas áreas, a maior lição para nós hoje é a suficiência total e completa de Cristo em nossas vidas, tanto para nossa salvação como para nossa santificação. Devemos conhecer e entender o Evangelho de modo que não seremos distraídos por formas sutis de legalismo e heresia. Devemos estar atentos a qualquer desvio que diminua a centralidade de Cristo como Senhor e Salvador. Qualquer "religião" que tenta igualar-se com a verdade usando livros que afirmam possuir a mesma autoridade que a Bíblia, ou que combina o esforço humano com a realização divina da salvação, deve ser evitada. Outras religiões não podem ser combinadas ou adicionadas ao Cristianismo. Cristo nos dá padrões absolutos de conduta moral. O Cristianismo é uma família, um modo de vida e um relacionamento -- não uma religião. Boas ações, ocultismo, astrologia e horóscopos não nos mostram os caminhos de Deus. Somente Cristo mostra. Sua vontade é revelada em Sua Palavra, Sua carta de amor a nós; devemos chegar a conhecê-la. Esboço de Colossenses • I - Introdução - 1.1-8 • II - Oração pelos colossenses - 1.9-12. (por riquezas espirituais) • III - A excelência da pessoa e da obra de Cristo. - 1.13-23 • IV - Trabalhos, sofrimentos e cuidado de Paulo pelos colossenses - 1.24 a 2.7. • V - Exortação contra filosofias e heresias - 2.8-23. • VI - Exortação à santidade e ao amor fraternal - 3.1-17. • VII - Exortação quanto aos deveres domésticos, • à oração, e às relações sociais - 3.18 a 4.6 • VIII - Conclusão e saudações - 4.7-18. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on ronny souza on @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

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