quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Livro de 1 e 2 Timoteo – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 10 Total de versículos: 196 Tempo aproximado de leitura: 60 min Quem era Timóteo: Timóteo era nativo de Listra, uma colônia romana na província da Galácia. Filho de um casamento misto, seu pai era gentio “Grego” e sua mãe judia (At 16.1). Pouco é sabido sobre seu pai, que parece não ter se tornado cristão, mas sua mãe Eunice era cristã. É muito provável que quando Paulo conheceu Timóteo este já fosse cristão, pois em Atos 16, diz que ele era discípulo e tinha bom testemunho entre os irmãos de Listra e Icônio, embora Paulo o trate como filho na fé. O motivo mais provável para Paulo chamá-lo de filho na fé é que o apóstolo tenha ensinado a Timóteo o evangelho. Desde a infância ele fora instruído nas Escrituras judaicas por sua avó Lóide e sua mãe Eunice, conforme afirma Paulo em sua segunda carta ao discípulo. Timóteo estava com Paulo em Atenas e foi enviado pelo apóstolo a Tessalônica para ministrar à comunidade local (1 Ts 3.2-6). No levante de habitantes de Corinto contra as aulas na sinagoga e as pregações apostólicas nas praças, Timóteo ficou com Paulo e Silas hospedado na casa do cidadão Tício Justo, que morava ao lado da sinagoga. Por volta do ano 57, Timóteo é enviado de Éfeso a Macedônia para recolher ofertas que seriam enviadas aos cristãos de Jerusalém (At 19.22; 1 Co 4.17; 16.10). Em uma retrospectiva acerca da terceira viagem missionária de Paulo, Timóteo consta entre os seus cooperadores (At 20.4-5). Em missões Timóteo foi enviado pelo apóstolo Paulo a Corinto (1 Co 16.10); dentre seus mandatos especiais viajou de Éfeso a Corinto para elucidar determinadas normas cristãs (1 Co 4.17). A epístola aos Hebreus fornece uma informação sobre uma prisão de Timóteo, mas anunciando que ele já estava em liberdade (Hb 13.23). Timóteo não chegou a ser reconhecido como apóstolo, mas destacou-se como missionário e líder cristão altamente respeitado por toda a Igreja de sua época. Estudo Textual: Cartas para um Jovem Evangelista O tema das cartas. A tarefa de Timóteo na cidade de Éfeso não era pequena. Paulo o havia deixado com o cargo de corrigir "certas pessoas" que estavam promovendo erro doutrinário (1 Timóteo 1:3). Na primeira carta, para ajudá-lo a combater estes falsos mestres, Paulo ensina a Timóteo "como se deve proceder na casa de Deus" (1 Timóteo 3:15). Embora que Timóteo fosse ainda jovem (1 Timóteo 4:12), ele teria que ensi-nar e ordenar estes mandamentos de Deus aos irmãos de Éfeso (1 Timóteo 4:6,11,16). Na segunda carta, Paulo encoraja Timóteo a continuar pregando a palavra, corrigindo e repreendendo "com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2), mesmo no meio de muitas perseguições pelas mãos dos infiéis (2 Timóteo 1:8; 2:3; 3:12-13; 4:5). A ênfase de Paulo nestas duas cartas está sempre voltada à palavra de Deus. Tudo o que Timóteo precisava, tanto para corrigir erros doutrinários como para ficar firme no meio de tribulação, ele poderia achar na palavra do Senhor. Por este motivo, Paulo exorta a Timóteo: "aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino" (1 Timóteo 4:13), e "procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro...que maneja bem a palavra da verdade" (2 Timóteo 2:15). Paulo sabia que Timóteo precisava da palavra de Deus para fazer o trabalho de evangelista. Ele não ordenava que Timóteo se apoiasse na sua "experiência", e nem que ele estudasse teologia para aprender pregar. Em vez disso Paulo mandou: "tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:16). O caráter das cartas. Paulo, embora tendo grande intimidade como um "pai" para Timóteo, começa as duas cartas falando da sua autoridade como apóstolo (1 Timóteo 1:1; 2 Timóteo 1:1). Estas não são meramente cartas particulares, mas contêm a revelação divina de Deus (veja 1 Coríntios 14:37; Efésios 3:3-5; 2 Pedro 3:15-16). As cartas foram escritas inicialmente para Timóteo, e assim contêm muitas referências particulares, que não podemos aplicar como mandamento do Senhor (veja 1 Timóteo 1:3 e 5:23; 2 Timóteo 4:21). Mesmo assim, elas têm um segundo nível de aplicação universal, revelando a vontade de Deus sobre o papel das mulheres (1 Timóteo 2:11-15), as qualificações dos bispos e diáconos (1 Timóteo 3:1-13), a inspiração das Escrituras (2 Timóteo 3:14-17), e várias outras coisas. Livro de 1 Timóteo Autor: O livro de 1 Timóteo foi escrito pelo apóstolo Paulo (1 Timóteo 1:1). O livro foi escrito em aproximadamente 62-66 dC. Propósito: Paulo escreveu a Timóteo para encorajá-lo em sua responsabilidade de supervisionar o trabalho da igreja de Éfeso e, possivelmente, as outras igrejas na província da Ásia (1 Timóteo 1:3). Esta carta estabelece as bases para a ordenação de presbíteros (1 Timóteo 3:1-7) e fornece orientação para a ordenação de pessoas em funções da igreja (1 Timóteo 3:8-13). Em essência, 1 Timóteo é um manual de liderança para a organização e administração da igreja. Versículos-chave: 1 Timóteo 2:5: "Porque {há} um {só} Deus, e um {só} Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." 1 Timóteo 2:12: "Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." 1 Timóteo 3:1-3: "Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento." 1 Timóteo 4:9-10: "Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação. Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis." 1 Timóteo 6:12: "Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas." Resumo: Esta é a primeira carta que Paulo escreveu a Timóteo, um jovem pastor que tinha sido uma ajuda de Paulo em sua obra. Timóteo era grego. Sua mãe era judia e seu pai era grego. Paulo foi mais do que apenas um mentor e líder a Timóteo, ele foi como um pai para ele e Timóteo foi como um filho a Paulo (1 Timóteo 1:2). Paulo começa a carta exortando Timóteo a ter cuidado com os falsos mestres e falsas doutrinas. No entanto, grande parte da carta trata da conduta pastoral. Paulo instrui Timóteo em adoração (capítulo 2) e no desenvolvimento de líderes maduros para a igreja (capítulo 3). A maior parte da carta lida com a conduta pastoral, advertências sobre os falsos mestres e a responsabilidade da igreja em relação aos membros pecadores, viúvas, anciãos e escravos. Ao longo de toda a carta, Paulo encoraja Timóteo a permanecer firme, perseverar e permanecer fiel à sua vocação. Conexões: Uma relação interessante entre o Antigo Testamento e o livro de 1 Timóteo é a citação de Paulo da base para considerar os presbíteros da igreja como sendo dignos de "dobrados honorários" e merecedores de respeito quando se trata de serem acusados de má conduta (1 Timóteo 5:17 -19). Deuteronômio 24:15, 25:4 e Levítico 19:13 falam da necessidade de pagar um trabalhador o que ele ganhou e fazê-lo em tempo hábil. Parte da Lei Mosaica exigia que duas ou três testemunhas fossem necessárias para trazer uma acusação contra um homem (Deuteronômio 19:15). Os judeus cristãos nas igrejas pastoreadas por Timóteo estariam bem cientes destas referências ao Antigo Testamento. Aplicação Prática: Jesus Cristo é apresentado por Paulo como o mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), o Salvador de todos os que nEle creem. Ele é o Senhor da igreja, e a quem Timóteo realmente serve quando pastoreia a Sua Igreja. Assim, encontramos a principal aplicação da primeira carta de Paulo a seu "filho na fé". Paulo instrui Timóteo sobre questões de doutrina, liderança e administração da igreja. Podemos usar essas mesmas instruções para governar nossa assembleia local hoje. Da mesma forma, o trabalho e o ministério de um pastor, as qualificações para um ancião e as qualificações de um diácono são tão importantes e pertinentes hoje quanto eram na época de Timóteo. A primeira carta de Paulo a Timóteo resulta em um livro de instruções sobre liderança, administração e como pastorear a igreja local. As instruções contidas nesta carta podem ser aplicadas a qualquer líder ou o líder potencial da igreja de Cristo e são igualmente relevantes hoje como eram na época de Paulo. Para aqueles não chamados a papéis de liderança em sua igreja hoje, o livro ainda é prático. Cada seguidor deve batalhar pela fé e evitar falsos ensinamentos. Cada seguidor deve ser firme e perseverante. Esboço de 1º Timóteo Introdução 1.1-20 I. Instruções relacionadas à igreja 2.1-3.16 Seu culto 2.1-15 Seus líderes 3.1-13 Sua função em relação à verdade 3.14-16 II. Instrução relacionada aos deveres pastorais 4.1-6.10 Em relação à igreja como um todo 4.1-16 Em relação às várias classes na igreja 5.1-6.10 III. Exortações finais 6.11-21 Para manter a fé e militar na fé 6.11-21 Para apresentar as reivindicações de Cristo aos ricos 6.17-19 Para guardar a verdade 6.20-21 Livro de 2 Timóteo Autor: 2 Timóteo 1:1 identifica Paulo como o autor do livro. O livro foi escrito em aproximadamente 67 dC, pouco antes do apóstolo Paulo ser condenado à morte. Propósito: Aprisionado em Roma mais uma vez, o apóstolo Paulo se sentiu sozinho e abandonado. Paulo percebeu que a sua vida terrena provavelmente estaria em breve chegando ao fim. O livro de 2 Timóteo é essencialmente as "últimas palavras" de Paulo. Paulo olhou além da sua própria situação para expressar preocupação com as igrejas e especificamente com Timóteo. Paulo queria usar suas últimas palavras para encorajar Timóteo, e todos os outros crentes, a perseverar na fé (2 Timóteo 3:14) e proclamar o evangelho de Jesus Cristo (2 Timóteo 4:2). Versículos-chave: 2 Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” 2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Timóteo 4:2: “...prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.“ 2 Timóteo 4:7-8: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” Resumo: Paulo encoraja Timóteo a permanecer apaixonado por Cristo e a permanecer firme na sã doutrina (2 Timóteo 1:1-2, 13-14). Paulo relembra Timóteo a evitar as crenças e práticas ímpias e a fugir de qualquer coisa imoral (2 Timóteo 2:14-26). No fim dos tempos haverá intensa perseguição e apostasia da fé cristã (2 Timóteo 3:1-17). Paulo encerra com um apelo intenso para que os crentes permaneçam firmes na fé e terminem a corrida forte (2 Timóteo 4:1-8). Conexões: Paulo estava tão preocupado em advertir Timóteo e aqueles que ele pastoreava dos perigos dos falsos mestres que acabou invocando a história dos magos egípcios que se opuseram a Moisés (Êxodo 7:11, 22; 8:7, 18, 19; 9:11). Embora seus nomes não sejam mencionados no Antigo Testamento, a tradição diz que esses homens promoveram a construção do bezerro de ouro e foram mortos com o resto dos idólatras (Êxodo 32). Paulo prevê o mesmo destino para aqueles que resistem à verdade de Cristo, sua insensatez eventualmente "será a todos evidente" (2 Timóteo 3:9). Aplicação Prática: É fácil desviar-se da vida cristã. Temos que manter nossos olhos firmes no prêmio, ser recompensado no céu por Jesus Cristo (2 Timóteo 4:8). Devemos nos esforçar para evitar tanto a falsa doutrina quanto as práticas ímpias. Isso só pode ser realizado quando nos firmamos em nosso conhecimento da Palavra de Deus e recusamos aceitar qualquer coisa que não seja bíblica. Esboço de 2º Timóteo I. Introdução 1.1-5 Saudação 1.1-2 Ação de graças 1.3-5 II. Fidelidade face às dificuldades 1.6-14 Devido à natureza da experiência cristã 1.6-8 Devido à grandeza do evangelho 1.9-11 Devido ao exemplo de Paulo 1.12-14 III. Fidelidade face à deserções 1.15-2.13 O exemplo de Onesíforo 1.15-18 O caráter da obra de Timóteo 2.1-7 A obra redentora de Cristo 2.8-13 IV. Fidelidade face ao erro 2.14-4.8 Erro doutrinário 2.14-26 Erro prático 3.1-4.8 V. Conclusão 4.9-22 Instrução 4.9-13 Advertência 4.14-15 Explicação 4.16-18 Saudações 4.19-21 Bênção 4.22 Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

Livro de 1 e 2 Tessalonicenses – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 8 Total de versículos: 136 Tempo aproximado de leitura: 40 min Epístola aos Tessalonicenses - é como é conhecida a primeira e segunda epístola que o apóstolo Paulo escreveu aos habitantes de Tessalônica, foi talvez a segunda epístola escrita pelo apóstolo (Gálatas seria a primeira). Na segunda viagem missionária, Paulo de Tarso pregou na Sinagoga desta cidade, no templo principal dos Judeus daquela região da Macedônia, lançando as fundações de uma das mais marcantes igrejas da época (a que se destina esta epístola). Mas, as hostilidades marcantes contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levaram-no a fugir para Beréia. Estudo Textual: Tema: A segunda vinda de Cristo! A igreja em Tessalônica era fruto da segunda viagem missionária de Paulo. Milagrosamente libertado da cadeia de Filipos, Paulo e seus companheiros, Silas e Timóteo, seguiram lentamente para o sul e então para o oeste ao longo da grande estrada romana até Tessalônica, centro comercial e capital da Macedônia. Ali, apesar da oposição pertinaz, organizaram a segunda igreja européia. Importunado pelos judeus em Tessalônica e Beréia, Paulo fugiu para Atenas, onde a preocupação com o bem estar espiritual dos crentes de Tessalônica, instigaram-no, com algum sacrifício pessoal, a enviar Timóteo para sustentar a igreja nas ondas de perseguição. Timóteo juntou-se novamente a Paulo em Corinto com a boa notícia de que a semente do Evangelho caíra em boa terra. Então Paulo escreveu I Tessalonicenses para elogiar seus fiéis irmãos pela sua inabalável dedicação a Cristo e de uns para com os outros e para encorajá-los a progredirem mais no amor e na santidade. Livro de 1 Tessalonicenses Subtema: A importância de sermos o exemplo de Cristo em meio aos desafios e sofrimentos da vida a fim de que os fracos na fé sintam estimulados a se prepararem para a vinda de Cristo. Autor: 1 Tessalonicenses 1:1 indica que foi escrito pelo apóstolo Paulo, provavelmente junto com Silas e Timóteo. O livro de 1 Tessalonicenses foi escrito em cerca de 50 dC. Propósito: Na igreja de Tessalônica havia alguns mal-entendidos sobre o retorno de Cristo. Paulo desejava esclarecê-los em sua carta. Ele também a escreve como uma instrução a uma vida santa. É a partir da sinagoga que Paulo inicia, com bons frutos, a evangelização de Tessalônica; mas a hostilidade judaica obriga-o a interrompê-la bruscamente. Por isso, o Apóstolo deixa uma comunidade apenas constituída, sujeita às seduções do paganismo de que proveio, na sua maioria e à perseguição. Versículos-chave: 1 Tessalonicenses 3:5: “Foi por isso que, já não me sendo possível continuar esperando, mandei indagar o estado da vossa fé, temendo que o Tentador vos provasse, e se tornasse inútil o nosso labor.” 1 Tessalonicenses 3:7: “...sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca de vós, pela vossa fé, apesar de todas as nossas privações e tribulação...” 1 Tessalonicenses 4:14-17: "Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 5:16-18: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Resumo: Os três primeiros capítulos são sobre Paulo desejando visitar a igreja de Tessalônica mas não podendo porque Satanás os impediu (1 Tes. 2:18), e sobre como Paulo se preocupava com eles e se animava em escutar como tinham estado. Paulo então ora por eles (1 Tes. 3:11-13). No capítulo 4, Paulo está instruindo os crentes em Tessalônica sobre como viver uma vida santa em Cristo Jesus (1 Tes. 4:1-12). Paulo prossegue a instruí-los sobre um equívoco que eles tinham. Ele diz que as pessoas que morreram em Cristo Jesus também vão ao céu quando Ele voltar (1 Tes. 4:13-18, 5:1-11). O livro termina com instruções finais de viver a vida cristã. Conexões: Paulo relembra os tessalonicenses de que a perseguição que estavam recebendo de seus "concidadãos" (2:15), os judeus que rejeitaram o Messias, é a mesma que os profetas do Antigo Testamento sofreram (Jr 2:30, Mt 23:31 ). Jesus advertiu que os verdadeiros profetas de Deus sempre receberiam a oposição dos injustos (Lc 11:49). Em Colossenses, Paulo recorda-lhes dessa verdade. Aplicação Prática: O livro nos dá a confiança de que, como cristãos, quer estejamos vivos ou mortos quando Cristo voltar, estaremos juntos com Ele (1 Tessalonicenses 4:13-18). Assegura-nos também, como cristãos, que não receberemos a ira de Deus (1 Tes. 5:8-9). Esse livro também fornece lições sobre como andar a vida cristã diariamente (1 Tes. 4-5). Esboço de 1º Tessalonicenses I. Começo típico da carta 1.1 II. Lembrança do Ministério de Paulo 1.2-3.13 Agradecimentos à fé, esperança e caridade dos tessalonicenses 1.2-10 Como Paulo ministrou lá 2.1-12 Agradecimentos pela resistência dos tessalonicenses 2.13-16 Ansiedade de Paulo pelos tessalonicenses 2.17-20 Missão de Timóteo e Alívio de Paulo 3.1-10 Esperança contínua de Paulo de ver os tessalonicenses 3.11-13 III. A espera da volta de Cristo 4.1-5.11 Para o presente: qualidades de estilo de vida 4.1-12 Para o futuro: a volta de Cristo 4.13-5.11 IV. Conselhos finais 5.12-28 Respeito pelos líderes 5.12-13 Paz na comunidade 5.13 Ajuda aos necessitados 5.14 Vivência cristã 5.15-22 Livro de 2 Tessalonicenses Subtema: O melhor modo de se preparar para a vinda de jesus: identificando-se em tudo, em Cristo, com o próximo Autor: 2 Tessalonicenses 1:1 indica que o livro foi escrito pelo apóstolo Paulo, provavelmente junto com Silas e Timóteo. O livro de 2 Tessalonicenses foi provavelmente escrito em 51-52 dC. Propósito: A igreja de Tessalônica ainda tinha alguns equívocos sobre o Dia do Senhor. Eles achavam que já tinha acontecido, então pararam de trabalhar. Eles estavam sendo gravemente perseguidos. Paulo escreveu para esclarecer os mal-entendidos e confortá-los. Versículos-chave: 2 Tessalonicenses 1:6-7: “se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder.” 2 Tessalonicenses 2:13: “Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.” 2 Tessalonicenses 3:3: “Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno.” 2 Tessalonicenses 3:10: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma.” Resumo: Paulo saúda a igreja em Tessalônica e os encoraja e exorta. Ele os elogia pelo que tem ouvido sobre o que estão fazendo no Senhor e ora por eles (2 Tessalonicenses 1:11-12). No capítulo 2, Paulo explica o que acontecerá no Dia do Senhor (2 Tessalonicenses 2:1-12). Paulo então os encoraja a permanecerem firmes e a manterem distância dos homens ociosos que não vivem pelo evangelho (2 Tessalonicenses 3:6). Conexões: Paulo se refere a várias passagens do Antigo Testamento em seu discurso sobre o fim dos tempos, assim confirmando e reconciliando os profetas do Antigo Testamento. Grande parte do seu ensinamento sobre o fim dos tempos nesta carta é baseado no profeta Daniel e suas visões. Em 2 Tessalonicenses 2:3-9, ele refere-se à profecia de Daniel sobre o "homem do pecado" (Daniel 7-8). Aplicação Prática: O livro de 2 Tessalonicenses é cheio de informações sobre o fim dos tempos. Ele também nos exorta a não sermos ociosos e a trabalharmos pelo que temos. Existem também algumas grandes orações em 2 Tessalonicenses que podem nos servir de exemplo sobre como orar pelos outros crentes de hoje. Esboço de 2º Tessalonicenses I. Começo típico da carta 1.1-4 autores 1.1 Endereços 1.1 Saudações 1.2 Ação da Igreja 1.3-4 II. Doutrina 1.5– 2.12 Conseqüência da vinda 1.5-12 Indicações da vinda 2.1-12 III. Exortação 2.13-3.16 À estabilidade 2.13-17 À oração 3.1-5 Contra ociosidade 3.6-13 À disciplina 3.14-15 À paz 3.16 IV. Comentários finais 3.17-18 Uma assinatura de crédito 3.17 Um desejo de graça 3.18. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on | | @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br Ministério “Abençoando vidas”

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Livro de Colossenses – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 4 Total de versículos: 95 Tempo aproximado de leitura: 20 min Epístola aos Colossenses - é o nome pelo qual é conhecida a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos cristãos da Igreja situada em Colossos, uma cidade da Ásia Menor, aproximadamente no ano 60 dC, durante a sua prisão em Roma (Colossenses, Filipenses, Filemon). Colossos ficava a sudoeste da Frígia, na Ásia Menor, às margens do rio Lico. A cidade foi importante no século V a.C.. Depois foi perdendo sua importância diante do crescimento de Laodicéia, a 18 km, e Hierápolis (Col.4.13). O livro de Apocalipse confirma que Laodicéia era uma cidade rica (Ap.3.18). Colossos perdeu sua importância devido à mudança no sistema de estradas. Isso passou a beneficiar Laodicéia. A cidade dos colossenses foi destruída no século 12 d.C.. Escavações arqueológicas realizadas em 1835 descobriram um teatro e um cemitério da cidade. O apóstolo Paulo escreveu aos colossenses depois que foi informado sobre a situação espiritual daquela Igreja através de Epafras, um colossense fundador e dirigente desta igreja, numa época em que falsos mestres tentavam combinar elementos do paganismoe da filosofia secular com as doutrinas cristãs, induzindo a um relativismo religioso. Embora nunca tenha passado por Colossos, Paulo esteve em Laodiceia, em sua terceira viagem missionária. O conteúdo desta epístola aborda a supremacia e a plena suficiência de Cristo. Alguns dos assuntos de maior relevância tratados na carta seriam: 1. A pessoa e obra de Cristo (Colossenses 1:15-23); 2. Advertências acerca das heresias e falsas doutrinas (Colossenses 2:8-23); 3. E a união do cristão com Cristo (Colossenses 3:1-4). Estudo Textual: Tema: A Supremacia de Cristo! Os colossenses estavam ficando desanimados com o ministério deles em Cristo porque estavam achando que tudo estava sendo em vão. A presença de falsos mestres estava induzindo-os a acrescentar uma série de práticas anti-bíblicas que estava tornando a caminhada com Jesus algo enfadonho, pesado e difícil. Muitos estavam até negligenciando nos modos de lidar com as pessoas próximas a si, deixando de cumprir com seus deveres e abusando da sua autoridade. Paulo escreve a carta para mostrar que Jesus é tudo que precisamos. Nele somos completos, perfeitos, capazes de viver eficazmente o amor dono ministério que Deus nos deu. Basta perseverarmos e veremos as vidas sendo transformadas. Autor: O apóstolo Paulo foi o autor principal do livro de Colossenses (Colossenses 1:13). Timóteo também recebe algum crédito (Colossenses 1:1), escrito provavelmente escrito entre 58-62 dC. Propósito: O livro de Colossenses é um mini-curso de ética, abordando todas as áreas da vida cristã. Paulo progride da vida individual ao lar e família, do trabalho à forma na qual devemos tratar os outros. O tema deste livro é a suficiência de nosso Senhor, Jesus Cristo, em satisfazer nossas necessidades em todas as áreas. Versículos-chave: Colossenses 1:15-16: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele." Colossenses 2:8: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo." Colossenses 3:12-13: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós." Colossenses 4:5-6: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um." Resumo: Colossenses foi escrito expressamente para derrotar a heresia que tinha surgido em Colossos e que tinha ameaçado a existência da igreja. Enquanto não sabemos o que foi dito a Paulo, esta carta é a sua resposta. Podemos supor, com base na resposta de Paulo, que ele estava lidando com uma visão defeituosa de Cristo (Sua humanidade real e verdadeira e a falta de aceitação da Sua plena divindade). Paulo parece também disputar a ênfase "judaica" na circuncisão e tradições (Colossenses 2:8-11, 3:11). A heresia em questão aparenta ser proveniente do gnosticismo-judaico ou de uma mistura entre o ascetismo judaico e a filosofia grega (estoica?). Ele faz um trabalho notável em nos apontar para a suficiência de Cristo. O livro de Colossenses contém instruções doutrinárias sobre a divindade de Cristo e falsas filosofias (1:15-2:23), bem como exortações práticas em relação à conduta cristã, incluindo as amizades e o falar (3:1-4:18). Conexões: Como com todas as igrejas primitivas, a questão do legalismo judaico em Colossos era de grande preocupação para Paulo. Tão radical era o conceito da salvação pela graça independentemente das obras, que os submergidos na lei do Antigo Testamento achavam esse conceito muito difícil de entender. Consequentemente, houve um movimento contínuo entre os legalistas a fim de adicionar certas exigências da lei para essa nova fé. Primeiramente entre eles estava o requisito da circuncisão, o qual ainda era praticado entre alguns dos judeus convertidos. Paulo rebateu esse erro em Colossenses 2:11-15, onde declarou que a circuncisão da carne já não era necessária porque Cristo tinha vindo. A sua era uma circuncisão do coração, não da carne, tornando os ritos cerimoniais da lei do Antigo Testamento não mais necessários (Deuteronômio 10:16, 30:6, Jeremias 4:4, 9:26, Atos 7:51 e Romanos 2:29). Aplicação Prática: Embora Paulo se dirija a muitas áreas, a maior lição para nós hoje é a suficiência total e completa de Cristo em nossas vidas, tanto para nossa salvação como para nossa santificação. Devemos conhecer e entender o Evangelho de modo que não seremos distraídos por formas sutis de legalismo e heresia. Devemos estar atentos a qualquer desvio que diminua a centralidade de Cristo como Senhor e Salvador. Qualquer "religião" que tenta igualar-se com a verdade usando livros que afirmam possuir a mesma autoridade que a Bíblia, ou que combina o esforço humano com a realização divina da salvação, deve ser evitada. Outras religiões não podem ser combinadas ou adicionadas ao Cristianismo. Cristo nos dá padrões absolutos de conduta moral. O Cristianismo é uma família, um modo de vida e um relacionamento -- não uma religião. Boas ações, ocultismo, astrologia e horóscopos não nos mostram os caminhos de Deus. Somente Cristo mostra. Sua vontade é revelada em Sua Palavra, Sua carta de amor a nós; devemos chegar a conhecê-la. Esboço de Colossenses • I - Introdução - 1.1-8 • II - Oração pelos colossenses - 1.9-12. (por riquezas espirituais) • III - A excelência da pessoa e da obra de Cristo. - 1.13-23 • IV - Trabalhos, sofrimentos e cuidado de Paulo pelos colossenses - 1.24 a 2.7. • V - Exortação contra filosofias e heresias - 2.8-23. • VI - Exortação à santidade e ao amor fraternal - 3.1-17. • VII - Exortação quanto aos deveres domésticos, • à oração, e às relações sociais - 3.18 a 4.6 • VIII - Conclusão e saudações - 4.7-18. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on ronny souza on @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Filipenses – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 4 Total de versículos: 95 Tempo aproximado de leitura: 20 min Epístola aos Colossenses - é o nome pelo qual é conhecida a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos cristãos da Igreja situada em Colossos, uma cidade da Ásia Menor, aproximadamente no ano 60 dC, durante a sua prisão em Roma (Colossenses, Filipenses, Filemon). Colossos ficava a sudoeste da Frígia, na Ásia Menor, às margens do rio Lico. A cidade foi importante no século V a.C.. Depois foi perdendo sua importância diante do crescimento de Laodicéia, a 18 km, e Hierápolis (Col.4.13). O livro de Apocalipse confirma que Laodicéia era uma cidade rica (Ap.3.18). Colossos perdeu sua importância devido à mudança no sistema de estradas. Isso passou a beneficiar Laodicéia. A cidade dos colossenses foi destruída no século 12 d.C.. Escavações arqueológicas realizadas em 1835 descobriram um teatro e um cemitério da cidade. O apóstolo Paulo escreveu aos colossenses depois que foi informado sobre a situação espiritual daquela Igreja através de Epafras, um colossense fundador e dirigente desta igreja, numa época em que falsos mestres tentavam combinar elementos do paganismoe da filosofia secular com as doutrinas cristãs, induzindo a um relativismo religioso. Embora nunca tenha passado por Colossos, Paulo esteve em Laodiceia, em sua terceira viagem missionária. O conteúdo desta epístola aborda a supremacia e a plena suficiência de Cristo. Alguns dos assuntos de maior relevância tratados na carta seriam: 1. A pessoa e obra de Cristo (Colossenses 1:15-23); 2. Advertências acerca das heresias e falsas doutrinas (Colossenses 2:8-23); 3. E a união do cristão com Cristo (Colossenses 3:1-4). Estudo Textual: Tema: A Supremacia de Cristo! Os colossenses estavam ficando desanimados com o ministério deles em Cristo porque estavam achando que tudo estava sendo em vão. A presença de falsos mestres estava induzindo-os a acrescentar uma série de práticas anti-bíblicas que estava tornando a caminhada com Jesus algo enfadonho, pesado e difícil. Muitos estavam até negligenciando nos modos de lidar com as pessoas próximas a si, deixando de cumprir com seus deveres e abusando da sua autoridade. Paulo escreve a carta para mostrar que Jesus é tudo que precisamos. Nele somos completos, perfeitos, capazes de viver eficazmente o amor dono ministério que Deus nos deu. Basta perseverarmos e veremos as vidas sendo transformadas. Autor: O apóstolo Paulo foi o autor principal do livro de Colossenses (Colossenses 1:13). Timóteo também recebe algum crédito (Colossenses 1:1), escrito provavelmente escrito entre 58-62 dC. Propósito: O livro de Colossenses é um mini-curso de ética, abordando todas as áreas da vida cristã. Paulo progride da vida individual ao lar e família, do trabalho à forma na qual devemos tratar os outros. O tema deste livro é a suficiência de nosso Senhor, Jesus Cristo, em satisfazer nossas necessidades em todas as áreas. Versículos-chave: Colossenses 1:15-16: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele." Colossenses 2:8: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo." Colossenses 3:12-13: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós." Colossenses 4:5-6: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um." Resumo: Colossenses foi escrito expressamente para derrotar a heresia que tinha surgido em Colossos e que tinha ameaçado a existência da igreja. Enquanto não sabemos o que foi dito a Paulo, esta carta é a sua resposta. Podemos supor, com base na resposta de Paulo, que ele estava lidando com uma visão defeituosa de Cristo (Sua humanidade real e verdadeira e a falta de aceitação da Sua plena divindade). Paulo parece também disputar a ênfase "judaica" na circuncisão e tradições (Colossenses 2:8-11, 3:11). A heresia em questão aparenta ser proveniente do gnosticismo-judaico ou de uma mistura entre o ascetismo judaico e a filosofia grega (estoica?). Ele faz um trabalho notável em nos apontar para a suficiência de Cristo. O livro de Colossenses contém instruções doutrinárias sobre a divindade de Cristo e falsas filosofias (1:15-2:23), bem como exortações práticas em relação à conduta cristã, incluindo as amizades e o falar (3:1-4:18). Conexões: Como com todas as igrejas primitivas, a questão do legalismo judaico em Colossos era de grande preocupação para Paulo. Tão radical era o conceito da salvação pela graça independentemente das obras, que os submergidos na lei do Antigo Testamento achavam esse conceito muito difícil de entender. Consequentemente, houve um movimento contínuo entre os legalistas a fim de adicionar certas exigências da lei para essa nova fé. Primeiramente entre eles estava o requisito da circuncisão, o qual ainda era praticado entre alguns dos judeus convertidos. Paulo rebateu esse erro em Colossenses 2:11-15, onde declarou que a circuncisão da carne já não era necessária porque Cristo tinha vindo. A sua era uma circuncisão do coração, não da carne, tornando os ritos cerimoniais da lei do Antigo Testamento não mais necessários (Deuteronômio 10:16, 30:6, Jeremias 4:4, 9:26, Atos 7:51 e Romanos 2:29). Aplicação Prática: Embora Paulo se dirija a muitas áreas, a maior lição para nós hoje é a suficiência total e completa de Cristo em nossas vidas, tanto para nossa salvação como para nossa santificação. Devemos conhecer e entender o Evangelho de modo que não seremos distraídos por formas sutis de legalismo e heresia. Devemos estar atentos a qualquer desvio que diminua a centralidade de Cristo como Senhor e Salvador. Qualquer "religião" que tenta igualar-se com a verdade usando livros que afirmam possuir a mesma autoridade que a Bíblia, ou que combina o esforço humano com a realização divina da salvação, deve ser evitada. Outras religiões não podem ser combinadas ou adicionadas ao Cristianismo. Cristo nos dá padrões absolutos de conduta moral. O Cristianismo é uma família, um modo de vida e um relacionamento -- não uma religião. Boas ações, ocultismo, astrologia e horóscopos não nos mostram os caminhos de Deus. Somente Cristo mostra. Sua vontade é revelada em Sua Palavra, Sua carta de amor a nós; devemos chegar a conhecê-la. Esboço de Colossenses • I - Introdução - 1.1-8 • II - Oração pelos colossenses - 1.9-12. (por riquezas espirituais) • III - A excelência da pessoa e da obra de Cristo. - 1.13-23 • IV - Trabalhos, sofrimentos e cuidado de Paulo pelos colossenses - 1.24 a 2.7. • V - Exortação contra filosofias e heresias - 2.8-23. • VI - Exortação à santidade e ao amor fraternal - 3.1-17. • VII - Exortação quanto aos deveres domésticos, • à oração, e às relações sociais - 3.18 a 4.6 • VIII - Conclusão e saudações - 4.7-18. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on ronny souza on @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Efésios – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 6 Total de versículos: 155 Tempo aproximado de leitura: 20 min Efésios - é um dos livros do Novo Testamento da Bíblia Sagrada. Teria sido escrito pelo apóstolo Paulo em Roma como uma carta aos efésios. Não foi elaborada no árduo trabalho da bigorna da controvérsia doutrinária ou dos problemas pastorais como muitas revelação divina, brotando da vida de oração de Paulo. Ele escreveu a carta quando estava prisioneiro por amor ao Cristo Efésios 3:1 (Efésios 4:1 Efésios 6:20), provavelmente em Roma. Por isso, é conhecida como uma das quatro cartas chamadas de "Epístolas da Prisão". As outras três são Colossenses, Filipenses e Filemom. A Epístola aos Efésios tem muita afinidade com a Epístola aos Colossenses, e talvez tenha sido escrita logo após esta. As duas cartas podem ter sido levadas simultaneamente ao seu destino por um cooperador de Paulo, chamado Tíquico (Efésios 6:21 cf. Colossenses 4:7). É crença geral que Paulo escreveu a Carta aos Efésios também para outras igrejas da região, e não apenas a Éfeso. Possivelmente ele a escreveu como carta circular às igrejas de toda a província da Ásia. Muitos creem que a carta aos Efésios é a mesma carta aos Laodicenses, mencionada por Paulo em Colossenses 4:16 Estudo Textual: A cidade de Éfeso Éfeso era uma cidade portuária, tão importante quanto às cidades de Alexandria e Antioquia da Síria. Situava-se no extremo ocidente da Ásia Menor (atual Turquia) e era o porto mais importante no mar Egeu, na principal rota entre Roma e o Oriente. A igreja de Éfeso foi fundada pelo apóstolo Paulo no ano de 53 d.C. Em sua terceira viagem missionária, um ano mais tarde, Paulo lá permaneceu por três anos pregando e ensinando com muita eficiência (At 19.1-20). Pouco tempo depois, Paulo foi enviado como prisioneiro para Roma, onde recebeu a visita de vários irmãos, entre eles estava Tíquico, que será o responsável por levar essa carta às igrejas daquela região. É provável que a carta não tenha sido escrita apenas para os cristãos da cidade de Éfeso. Muitas estudiosos acreditam que Efésios tenha sido escrita como uma carta geral às igrejas da região. Isso é coerente com o conteúdo abrangente da carta como um todo. Doutrina Quanto à profundidade e sublimidade da doutrina, Efésios supera as demais epístolas de Paulo. Tem sido chamada de "epístola do terceiro céu" do apóstolo, porque ele se eleva das profundezas da ruína até as alturas da redenção, porque aqui nos ordena Deus que subamos passo a passo até alcançarmos o ponto mais elevado possível para o homem alcançar, a própria presença de Deus. A epístola aos Efésios é uma grande exposição de uma doutrina fundamental da pregação de Paulo, a saber, a unidade do todo o universo em Cristo, a unidade do judeu e gentio em Seu Corpo, a Igreja, e o propósito de Deus nesse corpo para o tempo presente e para a eternidade. Nos ensina que a vocação santa exige uma conduta santa. Apela aos leitores a fim de que se elevem à mais alta dignidade da sua missão. Fazendo assim apresenta o quadro da Igreja como um só corpo, preparado desde a eternidade, a unir o judeu e o gentio. Esta igreja pelos séculos vindouros irá exibir ante o universo a plenitude da vida divina, vivendo a vida de Deus, expressando o caráter de Deus, usando a armadura de Deus, lutando nas batalhas de Deus, perdoando como Deus perdoa, e tudo isto, para que se cumpra a obra mais ampla pela qual Cristo há de ser centro do universo. Tema O Evangelho das Regiões Celestiais. Devido a sua profundidade e sublimidade da doutrina, podemos dizer que “ao entrarmos nos portais da Carta aos Efésios, estaremos penetrando nas regiões celestiais, onde teremos uma visão dos propósitos divinos para a Igreja de Cristo na face da terra de uma maneira deslumbrante”. Diferentemente de várias das outras cartas que Paulo escreveu, Efésios não lida com nenhum erro ou heresia em particular. Paulo escreveu para expandir os horizontes de seus leitores, a fim de melhor compreenderem as dimensões do propósito eterno de Deus e da sua graça, passando a valorizar os alvos sublimes que Ele estabeleceu para a igreja. Mesmo assim, essa existência cristã é vivida na terra, onde a vida diária e pratica do crente continua a levar adiante os propósitos de Deus. O Senhor exaltado, deu dons aos membros da igreja, capacitando-os para auxiliar uns aos outros e assim promover a união e a maturidade (4:1-16). A união da igreja debaixo da supremacia de Cristo prenuncia a unificação de todas as coisas, celestiais e terrenas em Cristo (1:10). A nova vida de pureza e de sujeição mútua entra em nítido contraste com a antiga maneira da vida sem Cristo (4:17; 6:9). Os “fortes do Senhor” têm a vitória sobre o maligno no grande conflito espiritual, especialmente pelo poder da oração (6:10-20). Autor: Efésios 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro, escrito provavelmente entre 60-63 dC. (era Cristã) Propósito: Paulo desejava que todos os que ansiavam pela maturidade semelhante à de Cristo recebesse esse registro. O livro de Efésios descreve a disciplina necessária para se transformar em verdadeiros filhos de Deus. Além disso, um estudo de Efésios vai ajudar a fortalecer e estabelecer o crente para que ele possa cumprir o propósito e chamado de Deus. O objetivo desta epístola é confirmar e equipar a igreja a amadurecer. Ele apresenta uma visão equilibrada do corpo de Cristo e sua importância na economia de Deus. Versículos-chave: Efésios 1:3: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo." Efésios 2:8-10: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas." Efésios 4:4-6: "... há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." Efésios 5:21: “... sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” Efésios 6:10-11: "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo." Resumo: Doutrina ocupa a maior parte do livro de Efésios. Metade do ensino nesta epístola diz respeito à nossa posição em Cristo e o restante ao que afeta a nossa condição. Com muita frequência aqueles que ensinam deste livro ignoram toda a instrução fundamental e vão diretamente ao capítulo final. É este capítulo que destaca a guerra ou a luta dos santos. No entanto, para beneficiar-se plenamente do conteúdo desta epístola, é importante começar no início da instrução de Paulo nesta carta. Em primeiro lugar, como seguidores de Cristo, devemos compreender quem Deus declara que somos. Devemos também estar fundamentados no conhecimento da realização de Deus para toda a humanidade. Em seguida, nossa existência e caminhada atual devem ser exercitadas e reforçadas. Isso deve continuar até que não mais flutuemos ou nos deixemos ser levados em todas as direções por qualquer vento de doutrina e/ou pela sutileza dos homens. Paulo divide sua obra em três segmentos principais. (1) Os capítulos um a três introduzem princípios relativos ao que Deus tem feito. (2) Os capítulos quatro e cinco expõem princípios sobre a nossa existência atual. (3) O capítulo seis apresenta princípios a respeito de nossa luta diária. Conexões: A principal ligação ao Antigo Testamento em Efésios está no surpreendente (aos judeus) conceito da igreja como Corpo de Cristo (Efésios 5:32). Este mistério maravilhoso (uma verdade anteriormente não revelada) da igreja é que "os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus" (Efésios 3:6). Este foi um mistério completamente oculto aos santos do Antigo Testamento (Efésios 3:5, 9). Os israelitas que eram verdadeiros seguidores de Deus sempre acreditavam que somente eles eram o povo escolhido de Deus (Deuteronômio 7:6). Aceitar os gentios em uma posição de igualdade nesse novo paradigma foi extremamente difícil e provocou muitas disputas entre os crentes judeus e gentios convertidos. Paulo também fala do mistério da igreja como a "noiva de Cristo", um conceito nunca antes escutado no Antigo Testamento. Aplicação Prática: Talvez mais do que qualquer outro livro da Bíblia, o livro de Efésios enfatiza a ligação entre a sã doutrina e a prática correta na vida cristã. Muitas pessoas ignoram a "teologia" e ao invés querem discutir apenas coisas que são "práticas". Em Efésios, Paulo afirma que a teologia é prática. A fim de viver a vontade de Deus para nós em nossa vida prática, devemos primeiro entender quem somos em Cristo doutrinariamente Esboço de Gálatas Parte I A Igreja e o plano de salvação. Capítulo 1 1- Saudação, 1-2. 2- A origem da Igreja, 3-6. 3- O Plano de Salvação. (a) Por meio da obra redentora de Cristo, 7-8. (b) Seu alcance é universal, 9-10. (c) Garante uma rica herança espiritual, 11-14. (d) Oração para que os crentes possam ser iluminados quanto às riquezas de suas provisões, 15-23. Capítulo 2 As obras do plano de salvação 1- O plano provê uma ressurreição espiritual longe do pecado e a exaltação do crente aos lugares celestiais, 1-6. 2- Esta exaltação depende inteiramente da graça, e não das obras, 7-10. 3- Inclui os gentios, que estavam apartados de Deus, mas o sangue de Jesus os aproximou, 11-13. 4- Remove todas as barreiras entre judeus e gentios, e os une em um corpo para ser habitação do Espírito Santo, 14-22. Capítulo 3 1- Os mistérios do propósito divino são revelados a Paulo, e sua designação como apostolo dos gentios, 1-12. 2- Segunda oração de Paulo pela plenitude espiritual da igreja e sua compreensão do amor incomparável de Cristo, 14-21. Parte II Aplicação pratica dos ensinamentos. Capitulo 4 1- A unidade dos crentes, 1-21. 2- Como deve andar o crente, 22-32. Capítulo 5 1- O crente deve viver em amor e pureza, 1-7. 2- Viver na Luz, 8-14. 3- Cheio do Espírito Santo 4- Deveres dos esposos e das esposas, 22-23. Capítulo 6 1- Deveres dos filhos, dos pais, dos servos e dos senhores, 1-9. A Luta espiritual: a- A fonte de Fortaleza, 10. b- A armadura de Deus e os inimigos, 11-18. 2- Palavras finais e benção, 19-24. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on ronny souza on @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Gálatas – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 6 Total de versículos: 149 Tempo aproximado de leitura: 20 min A Epístola aos Gálatas (conhecida também apenas como Gálatas) é a epístola que o apóstolo Paulo redigiu aos gálatas. Os Gálatas eram um povo celta da Antiguidade, habitantes da antiga região da Galácia, no centro da atual Turquia asiática (Anatólia). Foi escrita, provavelmente, por volta dos anos 55-60 depois de Cristo (foi provavelmente a primeira carta que Paulo escreveu). E era endereçada inicialmente às igrejas da Galácia, uma região da Ásia Menor. Seu propósito era combater os "judaizantes" (judeus que afirmam que os gentios para serem salvos, tinham que ser circuncidados e guardar todas as leis de Moisés). A epístola é uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a vindicação do apostolado de Paulo. Esta carta tem sido chamada de “A carta magna da igreja” (a grande carta) por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade cristã em oposição ao ensino dos judaizantes. Estes falsos mestres insistiam que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação. Estudo Textual: Gálatas 1:1 - 2:10 Não sigam outro evangelho (1:1-9). Paulo começa a sua carta às igrejas da Galácia abordando a questão de autoridade. Sua própria autoridade como apóstolo veio diretamente de Jesus (1:1). A autoridade de Jesus era a autoridade de Deus, que foi provada na ressurreição (1:1; veja Mateus 28:18 e Atos 17:30-31). O evangelho que Paulo pregou falou sobre a graça de Cristo, que se entregou pelos nossos pecados “para nos desarraigar deste mundo perverso” (1:4). Contudo, alguns perturbavam os gálatas, pregando “outro evangelho” (1:6). De fato, não existe outro evangelho, mas estes estavam pervertendo “o evangelho de Cristo” (1:7). Perverter o evangelho quer dizer acrescentar (ou diminuir) sem a autoridade de Cristo. Paulo disse que qualquer pessoa que “vos pregue evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” — mesmo se for um apóstolo ou um anjo do céu (1:8-9)! “Anátema” quer dizer “separado para ser destruído”. Qualquer pessoa que não ensina o evangelho que Cristo entregou não tem a autoridade de Cristo e será destruída (veja 2 João 9). Gálatas 2:11 - 3:5 - A Justificação Vem pela Fé O erro de Pedro (2:11-21). Quando o apóstolo Pedro (Cefas, veja João 1:41-42) visitou Antioquia, Paulo viu que ele não praticava a mesma coisa que pregava (2:11-14). Até o fiel Barnabé (veja Atos 11:22-24) começou a praticar erro devido ao mau exemplo de Pedro (2:13). Se esses homens erraram, pessoas honestas podem errar em questões de fé hoje em dia. Pedro errou porque temia “os da circuncisão”. O foco dele estava em homens e não em Deus. Deus revelou o evangelho e nos julgará por ele (João 12:47-49). Muitas pessoas praticam erro porque querem agradar seus cônjuges, pais, amigos ou pastores ao invés de focalizar Deus e sua palavra (1:10; veja Mateus 10:28). Gálatas 3:6-29 - Até Que Viesse o Cristo Recipientes da promessa (3:6-18). No livro de Gênesis, Deus fez várias promessas a Abraão (Gênesis 12:1-3). Quando Deus confirmou essas promessas, Abraão "creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça" (3:6; Gênesis 15:6). Dessa forma percebemos que Abraão não foi justificado por guardar perfeitamente as obras da lei, e sim pela fé nas promessas de Deus (3:10-12). Mas, a promessa de bênção não foi limitada a Abraão: "Em ti, serão abençoados todos os povos" (3:8). Deus fez a aliança para abençoar as nações com Abraão e seu descendente, o Cristo (3:16). Foi confirmada pela promessa, que Abraão aceitou (3:17,6). A lei, que entrou em vigor 430 anos depois, não anulou a promessa já dada gratuitamente a Abraão. Junto com Abraão, todos que vivem pela fé nas promessas de Deus herdam a bênção que foi prometida em Cristo muito tempo antes de existir a lei (3:9,14,18). O propósito da lei (3:19-25). Embora a promessa de bênção já tinha sido dada, a lei foi necessária por dois motivos: "por causa das transgressões" (3:19). A lei foi dada a Israel quando saiu do Egito, para que fosse uma nação santa, diferente das outras ao seu redor (Êxodo 19:1-6). A lei trouxe conhecimento do pecado e castigo pelo pecado para que o pecado pudesse ser evitado (veja Romanos 3:19-20; 5:13; 7:7). "para nos conduzir a Cristo" (3:24). Uma vez que alguém transgrediu a lei, ele foi condenado porque a lei não trouxe perdão pelo pecado (3:10,21-22). Nos sacrifícios de animais, a lei serviu como sombra do perdão pelo pecado que seria realizado no perfeito sacrifício de Cristo (veja Hebreus 9:1 - 10:18). Assim, a lei foi dada para proteger contra o pecado "até que viesse o descendente a quem se fez a promessa", Cristo (3:16,19-23). A lei foi feita para guiar, não para salvar. Mesmo na época da lei, a salvação foi dada somente através do futuro sacrifício de Cristo (Hebreus 9:15). A importância desses fatos é isto: se a lei foi dada até a vinda de Cristo, então, uma vez que ele veio, a lei não está mais em vigor (3:24-25). Filhos e herdeiros mediante a fé (3:26-29). Uma vez que a lei não está mais em vigor, nós devemos nos tornar filhos de Deus da mesma maneira que Abraão o fez, pela fé na promessa do Cristo (3:7,26). Os filhos de Deus pela fé são aqueles que se revestiram de Cristo no batismo — uma resposta de fé (veja 1 Pedro 3:21) — e que, por isso, se uniram a ele como "herdeiros segundo a promessa" (3:27-29). Gálatas 4:1-31 - Na Plenitude do Tempo Continuando a discussão da herança que vem pela fé e não pela lei, Paulo utiliza duas ilustrações para esclarecer seu ponto: 1ª Ilustração: Herdeiro X Escravo (4:1-11). O herdeiro, um dia, será senhor da casa. Não obstante, enquanto é menor ele não tem nenhum direito mais do que os escravos (4:1). Até que alcance uma idade determinada pelo pai, ele continua sob a supervisão de tutores e curadores (4:2). Contanto, chegando à maior idade, ele rece-be todos os seus direitos como herdeiro. Em termos espirituais, tanto judeus como gentios eram menores na casa de Deus, sem direitos à herança (4:3). Mas, Deus determinou que o tempo da maior idade para ambos chegaria em Cristo (4:4-5). Em Cristo, os dois se tornam filhos e herdeiros, com todos os devidos benefícios (4:6-7). Como menores sem Cristo, tanto judeus como gentios estavam "sujeitos aos rudimentos do mundo" (4:3). Os gentios estavam sujeitos aos falsos deuses (4:8). Os judeus estavam sujeitos a uma lei física (4:10). Porém, em Cristo, ambos são "conhecidos por Deus", reconhecidos como os verdadeiros herdeiros. Voltando à idolatria ou à lei de Moisés seria voltar à escravi-dão e perder a herança (4:9,11). "Inimigo, por vos dizer a verdade?" (4:12-20). Paulo pediu que eles seguissem o seu exemplo (4:12). Ele deixou para trás tudo que ele era como judeu para adquirir as riquezas de Cristo (veja Filipenses 3:2-11). Do mesmo modo, esses judeus e gentios precisam deixar tudo para ganhar a herança em Cristo. Paulo ficou admirado que aqueles que o aceitou quando ele pregou no início (4:13-15) agora o rejeitaram por causa da verdade (4:16). Infelizmente, muitos recebem a palavra de Deus com prontidão até que a verdade pise nas suas tradições. Devemos ser zelosos pelo bem (4:18), custe o que custar, e prontos para aceitar a verdade de Deus, mesmo se ela contradiz tudo que sempre acreditávamos. 2ª Ilustração: As duas alianças (4:21-31). Para entender melhor este trecho, veja Gênesis capítulos 16, 20 e 21. A segunda ilustração é uma forte imagem baseada na história de Isaque e Ismael. Ismael foi o filho de Abraão pela serva Agar, "segundo a carne", ou seja, através de meios perfeitamente naturais. Isaque, porém, foi o filho de Abraão e sua esposa, Sara, que já tinha passado a idade para ter filhos. O nascimento de Isaque não foi um acontecimento natural, e sim o cumpri-mento da promessa de Deus (4:21-23). Paulo diz que isso é uma alegoria da nossa situação atual em Cristo. Agar representa todos que são filhos de Abraão segundo a carne —aqueles que nasceram em Israel. Estes são os escravos sob a lei (4:24-25). Mas Sára representa todos que são filhos de Abraão segundo a promessa —segundo a fé em Cristo (veja 3:26-27). Estes são os herdeiros, "filhos da promessa, como Isaque" (4:26-28). A Escritura diz que estes da promessa receberão a herança, e aqueles da carne serão lançados fora (4:30). Gálatas 5:1-26 - Permanecei Firmes em Cristo Paulo começou defendendo o evangelho e o seu próprio apostolado (capítulos 1 e 2). Então, ele ensinou que a justificação do pecado vem pela fé no evangelho, e não por guardar a lei de Moisés (capítulos 3 e 4). Agora, tendo apresentado o argumento que o cristão nasce à liberdade em Cristo e não à escravidão (4:21-31), ele encerra a carta com aplicações práticas da liberdade cristã (capítulos 5 e 6). Liberdade em Cristo (5:1-12). Cristo libertou esses discípulos do rigor da lei mosaica, mas ainda corriam risco de voltar à escravidão (5:1). Paulo lhes avisou que, se eles se submetessem à lei (especificamente à circuncisão), não aproveitariam Cristo (5:2). Há dois motivos para isso. Primeiro, a pessoa é justificada pela lei somente se ela guardar “toda a lei” (5:3; veja Tiago 2:10). A circuncisão é o primeiro passo de uma lei que precisaria ser guardada inteiramente. Segundo, procurando a justificação pela lei nega a graça de Deus no sacrifício de Cristo (5:4-5). Cristo derramou seu sangue para a remissão dos pecados (veja Mateus 26:28 e Hebreus 9:11-15). As pessoas que respon-dem a esse sacrifício com fé ativa e amoro-sa são justificadas (5:5-6). Aqueles que procuram remissão dos pecados através de obras da lei decaem da graça (5:4). Liberdade exige serviço (5:13-15). Embora há liberdade, em Cristo, da lei de Moisés, essa liberdade não quer dizer que estamos sem lei (veja 1 Coríntios 9:20-21; Tiago 1:22-25). A vida do cristão é uma de serviço ao Senhor e aos outros: a fé “atua pelo amor” (5:6,13). Esses irmãos foram divididos pelo ensinamento falso no meio deles e estavam atacando ao invés de servir um ao outro (5:15). No seu “zelo” pela lei, já estavam negligenciando a lei em que esperavam a salvação (5:14). Andai no Espírito (5:16-26). O Espírito e a carne são inimigos naturais (5:17). Andando no Espírito excluirá, naturalmente, andando na carne (5:16). No contexto, andar no Espírito é a mesma coisa de ser “guiados pelo Espírito”. Não é alguma experiência mística no Espírito Santo, e sim, o andar claramente delineado em contraste com o andar da carne. Aqueles que continuam nas “obras da carne” (5:19-21) não são guiados pelo Espírito de Deus, e “não herdarão o reino de Deus” (5:21). Por outro lado, aqueles que cultivam “o fruto do Espírito”(5:22-23) não recebem nenhuma condenação pela lei; são justificados (5:23). O cristão cultiva fruto espiritual porque ele se crucifica com Cristo e vive como um ressurreto, no Espírito e não na carne (5:24-25; veja Romanos 6:1-14; Colossenses 2:11-12). Aquele que não crucificou a si mesmo ainda faz as obras da carne, tentando se exaltar por meios carnais (5:26). Gálatas 6:1-18 - Levai as Cargas Uns dos Outros Ensinamento falso estava causando divisão entre os discípulos na Galácia. Estavam atacando um ao outro (5:15) e invejosamente se exaltando uns sobre os outros (5:26), ao invés de trabalhar juntos para superar batalhas espirituais. Mas, na guerra contra o pecado, precisamos da ajuda um do outro para encorajamento e força. Em Gálatas 6, Paulo continua com as aplicações práticas na vida cristã, exortando os irmãos a ajudarem um ao outro. Levar as cargas dos irmãos (6:1-10). Se um irmão cair no pecado, outro que "anda no Espírito" (veja 5:16,22-26) tem a responsabilidade de corrigi-lo, evitando que aquele esteja sobrecarregado pelo erro (6:1; veja Tiago 5:19-20; Judas 22-23). Ajudando o outro a superar o pecado mostra o amor que cumpre tanto a lei de Moisés como a de Cristo (6:2; veja 5:14). Em termos mais gerais, o cristão tem o dever perante Deus para fazer o bem para seus irmãos. O servo de Deus tem responsabilidade de compartilhar "todas as coisas boas" com aquele que se dedica ao ensinamento da palavra de Deus (6:6). Com Deus, o que uma pessoa semeia é o que ela ceifará (6:7). A pessoa que desperdiça seus recursos satisfazendo desejos carnais receberá somente a herança da carne: a corrupção. Porém, aquele que usa seus recursos para o crescimento espiritual receberá a recompensa do espírito: a vida eterna (6:8-9). O cristão tem a responsabilidade de usar todos os seus recursos (espirituais, financeiros e outros) de um modo que agrada a Deus. A responsabilidade individual de fazer "o bem a todos" (6:10) incluirá ajuda ao irmão caído (6:1), apoio a um pregador do evangelho (6:6) ou dar ajuda a qualquer um que precisa. O Israel de Deus (6:11-18). Aqueles na Galácia que exigiam a circuncisão para a salvação não estavam realmente interessados em ajudar as pessoas ensinadas, nem em guardar eles mesmos a lei de Moisés. Eles queriam evitar a perseguição pelos judeus (6:12-13; veja 2:11-14; 5:3,14-15). Eles se gloriaram na carne dos seus "convertidos", e não na cruz de Cristo (6:13-14). Muitos hoje ainda gloriam na carne dos seus convertidos, usando um evangelho carnal para atrair grandes números de pessoas, ao invés de ensinar a verdade de Cristo e sofrer a perseguição da cruz (6:14; 2 Timóteo 3:12-13). A verdadeira conversão vem, não por meios carnais, e sim na circuncisão do coração, para se tornar uma nova criatura (6:15; veja Colossenses 2:11-15). O "Israel de Deus" são aqueles que andam segundo esta nova criação em Cristo. Estes não levam as marcas da circuncisão na sua carne, e sim as marcas de Jesus numa vida transformada (6:16-17; veja 5:22-25; Romanos 2:28-29). Autor: Gálatas 1:1 claramente identifica o apóstolo Paulo como o seu autor, escrito provavelmente entre os anos 48 e 55 dC. Propósito: As igrejas em Galácia eram formadas em parte de judeus convertidos e em parte de gentios convertidos, como era geralmente o caso. Paulo afirma seu caráter apostólico e as doutrinas que ensinava a fim de confirmar as igrejas da Galácia na fé de Cristo, especialmente no que diz respeito ao ponto importante da justificação pela fé. Assim, o assunto é essencialmente o mesmo ao discutido na epístola aos Romanos, ou seja, a justificação pela fé. Nesta carta, contudo, a atenção é especialmente dirigida ao ponto de que os homens são justificados pela fé sem as obras da Lei de Moisés. Gálatas não foi escrito como uma redação sobre a história contemporânea. Foi um protesto contra a corrupção do evangelho de Cristo. A verdade essencial da justificação pela fé e não pelas obras da lei tinha sido obscurecida pela insistência por parte dos judaizantes de que os crentes em Cristo deviam cumprir a lei se esperavam ser perfeitos diante de Deus. Quando Paulo soube que este ensino tinha começado a influenciar as igrejas de Galácia e que os tinha afastado de sua herança de liberdade, ele escreveu o forte protesto contido nesta epístola. Versículos-chave: Gálatas 2:16: “... sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” Gálatas 2:19-20: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Gálatas 3:11: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé." Gálatas 4:5-6: “... para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!" Gálatas 5:22-23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 6:7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” Resumo: O resultado da justificação pela graça mediante a fé é a liberdade espiritual. Paulo chama os Gálatas a manterem-se firmes na sua liberdade, e "não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão (isto é, a lei mosaica)" (Gálatas 5:1). A liberdade cristã não é uma desculpa para satisfazer uma natureza inferior; pelo contrário, é uma oportunidade de amar uns aos outros (Gálatas 5:13, 6:7-10). Essa liberdade não isola ninguém das lutas da vida. De fato, pode até intensificar a luta entre o Espírito e a carne. No entanto, a carne (a natureza inferior) foi crucificada com Cristo (Gálatas 2:20) e, como consequência, o Espírito produzirá seus frutos na vida do crente, tais como: amor, alegria e paz (Gálatas 5:22-23). A carta aos Gálatas foi escrita em um espírito de inspirada agitação. Para Paulo, a questão não era se uma pessoa tinha sido circuncidada, mas se havia se tornado "uma nova criação" (Gálatas 6:15). Se Paulo não tivesse sido bem sucedido em seus argumentos a favor da justificação pela fé, o Cristianismo teria permanecido uma seita dentro do judaísmo, ao invés de se tornar uma forma universal de salvação. Gálatas, portanto, não é só a epístola de Lutero, mas também a epístola de cada crente que confessa com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2:20). Os livros de Tiago e Gálatas ilustram dois aspectos do Cristianismo que desde o início aparentam estar em conflito, embora na realidade sejam complementares. Tiago insiste na ética de Cristo, uma demanda de que a fé prove a sua existência pelos seus frutos. No entanto, Tiago, não menos que Paulo, enfatiza a necessidade da transformação do indivíduo pela graça de Deus (Tiago 1:18). Gálatas salienta a dinâmica do Evangelho que produz ética (Gálatas 3:13-14). Paulo não era menos preocupado do que Tiago sobre a vida ética (Gálatas 5:13). Como os dois lados de uma moeda, esses dois aspectos da verdade cristã devem sempre acompanhar um ao outro. Conexões: Ao longo da epístola de Paulo aos Gálatas, a graça salvadora - o dom de Deus - é contrastada com a lei de Moisés, a qual não salva. Os judaizantes, aqueles que iriam retornar à lei mosaica como fonte de justificação, foram eminentes na Igreja primitiva, ao ponto de temporariamente atraírem um cristão de destaque como Pedro em sua teia de enganos (Gálatas 2:11-13). Assim, tão apegados eram os primeiros cristãos à lei, que Paulo teve que continuamente reiterar a verdade de que a salvação pela graça não tinha nada a ver com a observância da lei. Os temas que ligam Gálatas ao Antigo Testamento centram em torno da lei versus graça: a incapacidade da lei de justificar (2:16); a morte do crente com a lei (2:19); a justificação pela fé de Abraão (3:6); a lei não traz a salvação, mas a ira de Deus (3:10); e, por último, o amor, não obras, cumpre a lei (5:14). Aplicação Prática: Um dos principais temas do livro de Gálatas é encontrado em 3:11: "O justo viverá pela fé." Não só somos salvos pela fé (João 3:16, Efésios 2:8-9), mas a vida do crente em Cristo -- dia a dia, momento a momento -- é vivida por e através dessa fé. Não que a fé seja algo que conjuremos sozinhos - ela é o dom de Deus, não de obras -- mas é nossa responsabilidade e alegria (1) expor a nossa fé para que os outros vejam o trabalho de Cristo em nós; (2) aumentar a nossa fé mediante a aplicação das disciplinas espirituais (estudo bíblico, oração e obediência). Jesus disse que seríamos conhecidos pelo fruto das nossas vidas (Mateus 7:16), o qual dá provas da fé dentro de nós. Todos os cristãos devem ser diligentes em lutar para construir sobre a fé salvadora dentro de nós para que os outros possam ver Jesus em nossas vidas e "glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5:16). Esboço de Gálatas I. Introdução 1.1-10 Saudação 1.1-5 Deserção dos gálatas 1.6-7 Denúncia contras os judaizantes 1.8-9 Declaração da integridade de Paulo 1.10 II. Biografia: Paulo defende sua autoridade 1.11-2.21 A fonte de sua autoridade 1.11-24 O reconhecimento de sua autoridade 2.1-10 A manifestação de sua autoridade 2.11-21 III. Doutrina: Paulo defende seu evangelho 3.1-4.31 Com discussão 3.1-4.11 Por apelo 4.12-20 Por alegoria 4.21-31 IV. Prática: Paulo exorta os gálatas 5.1-6.10 Para usar adequadamente sua liberdade cristã 5.1-15 Para caminhar através do Espírito 5.16-26 Para carregar os fardos dos outros 6.1-10 V. Conclusão 6.11-18 advertência contra os legalistas 6.11-13 Centralidade da cruz 6.14-16 Marcas de um apóstolo 6.17 Bênção 6.18 Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. 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Livro de 2 Coríntios – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 13 Total de versículos: 256 Tempo aproximado de leitura: 45 min II Coríntios - é como é conhecida a segunda epístola de S. Paulo aos cristãos residentes na cidade grega de Corinto. Segundo a tradição cristã, o apóstolo teria escrito quatro cartas à Igreja em Corinto, das quais duas encontram-se perdidas atualmente, de maneira que II Coríntios pode ter sido a quarta epístola. Em I Coríntios, Paulo havia dado várias advertências e ensinamentos aos cristãos dessa cidade. Contudo, alguns falsos mestres questionaram sua autoridade apostólica, caluniando-o. Em sua segunda epístola aos coríntios, Paulo, colocando-se como um humilde servo de Cristo, lembra aos seus leitores sobre o começo de seu relacionamento com a Igreja em Corinto que foi sempre íntegro e reto. Paulo ataca veementes os falsos mestres que buscavam enganar os cristãos dessa Igreja, afastando-os dos verdadeiros propósitos do Evangelho pregado. Assim, Paulo demonstra sua autoridade como apóstolo e exorta os coríntios amorosamente para que se submetam à verdade divina, rejeitando as falsas doutrinas. Além disso, Paulo encoraja a igreja a enfrentar as provações, lembrando-os que ao chegarem ao céu receberiam novos corpos e pede que sejam feitas doações para os pobres da Igreja em Jerusalém. Autor: o apóstolo Paulo é o autor, possivelmente com Timóteo. Escrito cerca de 55-57 dC. Propósito: A igreja em Corinto começou em 52 dC como resultado da visita de Paulo em sua segunda viagem missionária. Foi então que ele ficou um ano e meio, a primeira vez que pôde permanecer no mesmo lugar o tanto que quisesse. Um registro dessa visita e do estabelecimento da igreja é encontrado em Atos 18:1-18. Em sua segunda carta aos Coríntios, Paulo expressa seu alívio e alegria que a igreja tinha recebido a sua carta "severa" (hoje perdida) de uma maneira positiva. Essa carta dirigia-se a questões que estavam causando divisões na igreja, principalmente a chegada dos (falsos) apóstolos (2 Coríntios 11:13) que estavam atacando o caráter de Paulo, semeando a discórdia entre os crentes e ensinando uma falsa doutrina. Eles parecem ter questionado a veracidade de Paulo (2 Coríntios 1:15-17), a sua capacidade de falar (2 Coríntios 10:10, 11:6) e sua relutância em aceitar sustento da igreja em Corinto (2 Coríntios 11:7 - 9; 12:13). Havia também algumas pessoas que não haviam se arrependido de seu comportamento licencioso (2 Coríntios 12:20-21). Positivamente, Paulo achou que os Coríntios tinham recebido bem sua carta "severa". Paulo ficou muito feliz ao ficar sabendo por parte de Tito que a maioria dos membros da igreja de Coríntios tinha se arrependido de sua rebelião contra Paulo (2 Coríntios 2:12-13, 7:5-9). O apóstolo os encoraja por isso através de uma expressão de amor genuíno (2 Coríntios 7:3-16). Paulo também buscou reivindicar seu apostolado, já que alguns membros da igreja tinham provavelmente questionado sua autoridade (2 Coríntios 13:3). Versículos-chave: 2 Coríntios 3:5: “...não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus...” 2 Coríntios 3:18: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” 2 Coríntios 5:17: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2 Coríntios 5:21: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus." 2 Coríntios 10:5: "...e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." 2 Coríntios 13:4: "Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus." Resumo: Após saudar os fiéis na igreja em Corinto e explicar por que ele não os tinha visitado como originalmente planejado (1:3-2:2), Paulo explica a natureza do seu ministério. Triunfo por meio de Cristo e sinceridade diante de Deus eram as características principais do seu ministério às igrejas (2:14-17). Ele compara o glorioso ministério da justiça de Cristo com o "ministério da condenação" que é a Lei (3:9) e declara a sua fé na validade do seu ministério apesar da intensa perseguição (4:8-18). Capítulo 5 descreve a base da fé cristã – a nova natureza (v. 17) e a troca do nosso pecado pela justiça de Cristo (v. 21). Nos capítulos 6 e 7 encontramos Paulo defendendo a si mesmo e ao seu ministério, assegurando os Coríntios mais uma vez de seu sincero amor por eles e exortando-os ao arrependimento e vida santa. Nos capítulos 8 e 9, Paulo exorta os crentes de Corinto a seguir os exemplos dos irmãos na Macedônia e estender generosidade aos santos em necessidade. Ele ensina-lhes os princípios e vantagens de ajudar com um coração alegre. Paulo termina sua carta reiterando sua autoridade entre eles (capítulo 10) e sua preocupação com a sua fidelidade a ele diante da feroz oposição dos falsos apóstolos. Ele se chama de "insensato" por ter que relutantemente se vangloriar de suas qualificações e seu sofrimento por Cristo (capítulo 11). Ele termina sua epístola descrevendo a visão celestial que lhe foi permitido experimentar e o "espinho na carne" que Deus o deu para garantir sua humildade (capítulo 12). O último capítulo contém suas exortações aos Coríntios para que esses se examinassem a fim de verem se o que professavam era a realidade. Paulo então termina com uma bênção de amor e paz. Conexões: Por todas as suas epístolas, Paulo frequentemente se refere à lei mosaica, comparando-a com a suprema grandeza do evangelho de Jesus Cristo e a salvação pela graça. Em 2 Coríntios 3:4-11, Paulo contrasta a lei do Antigo Testamento com a nova aliança da graça, referindo-se à lei como aquele que "mata", enquanto que o Espírito vivifica. A lei é o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" (v. 7; Êxodo 24:12) porque traz apenas o conhecimento do pecado e sua condenação. A glória da lei é que ela reflete a glória de Deus, mas o ministério do Espírito é muito mais glorioso do que o Ministério da lei porque ele reflete Sua misericórdia, graça e amor em providenciar Cristo como o cumprimento da lei. Aplicação Prática: Esta carta é a mais biográfica e a menos doutrinária das epístolas de Paulo. Ela nos diz mais sobre Paulo como pessoa e como ministro do que qualquer outra. Dito isso, há algumas coisas que podemos aprender desta carta e aplicar hoje em nossas vidas. A primeira coisa é a boa administração, não só de dinheiro, mas de tempo também. Os macedônios não só deram generosamente, mas "também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus" (2 Coríntios 8:5). Da mesma forma, não só devemos dedicar tudo o que temos para o Senhor, mas tudo o que somos. Ele realmente não precisa do nosso dinheiro. Ele é onipotente! Ele quer um coração que anseia por servir, agradar e amar. Boa administração e ofertar a Deus é mais do que apenas dar dinheiro. Sim, Deus quer que ofereçamos o dízimo da nossa renda, e Ele promete abençoar-nos quando damos a Ele. Há mais, porém. Deus quer 100%. Ele quer que nos entreguemos por completo a Ele. Tudo o que somos. Devemos viver nossas vidas para servir o nosso Pai. Devemos não só dar a Deus de nosso salário, mas as nossas próprias vidas devem ser um reflexo dEle. Devemos dar tudo de nós ao Senhor em primeiro lugar, e depois para a igreja e ao trabalho do ministério de Jesus Cristo. Esboço de 2º Coríntios I. Saudação 1.1-2 II. Explicação do Ministério de Paulo 1.3-7.16 Consolação e sofrimento 1.3-11 Mudanças de Planos 1.12-2.4 Perdoando o ofensor 2.5-11 Perturbação em Trôade 2.12-13 Natureza do ministério cristão 2.14-7.4 Deleitando-se com o relatório de Corinto 7.5-16 III. Generosidade ao dar 8.1-9.15 Macedônios e Jesus como exemplos 8.1-9 Cumprindo as boas intenções 8.10-12 Compartilhando recursos 8.13-15 Uma delegação honrada 8.16-24 Preparação conveniente do dom 9.1-5 Bênção de dar 9.6-16 IV. Defesa e uso da autoridade apostólica 10.1-13.10 Repreensão por avaliação superficial 10.1-11 Repreensão por comparações tolas 10.12-18 Zelo de Deus pela Igreja 11.1-4 Comparação com falsos apóstolos 11.5-15 Tolerância mal orientada dos coríntios 11.16-21 Jactância relutante de Paulo 11.22-12.13 Anúncio da terceira visita 12.14-13.10 V. Saudações finais 13.11-14 Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on ronny souza on @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

Livro de 1 Coríntios – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 16 Total de versículos: 437 Tempo aproximado de leitura: 45 min I Coríntios é como é conhecida a primeira epístola de Paulo à igreja em Corinto, muito embora possa ter sido a segunda carta do apóstolo aos cristãos daquela cidade. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem sobre a importância do amor genuíno, no capítulo 13; e também sobre dons espirituais, no capítulo 12. Por isso, I Coríntios é considerada uma das epístolas mais poéticas do "Apostolo dos Gentios" como Paulo de Tarso chegou a ser chamado. I Coríntios é uma carta de aconselhamento. Na ocasião em que Paulo encontrava-se em Éfeso, ele ouviu falar dos problemas da congregação cristã na cidade de Corinto e, por isso, passa várias instruções sobre diversos assuntos. Depois de tratar dos problemas da igreja que enfrentava dissensões e uma situação de desordem, Paulo passa a responder sobre as dúvidas dos cristãos daquela igreja. Instruções acerca dos dons espirituais Dentro do contexto de como deve ser feita a adoração pública nos cultos das congregações cristãs, Paulo passa algumas instruções sobre o uso dos dons espirituais, conhecidos no catolicismo como os carismas do Espírito Santo. Paulo explica que os dons são dados por um único Deus para o cumprimento de sua obra na Terra, buscando situar a igreja como um só corpo e os cristãos como membros desse corpo. E, assim como no corpo humano cada parte tem uma função específica, o mesmo deve ser aplicado quanto às manifestações dos dons espirituais na Igreja (I Coríntios 12:12). Após uma pausa em que fala sobre a suprema excelência do amor, durante o capítulo 13, Paulo detém-se no uso dos dons de línguas e de profecias. Neste sentido, ele orienta que os cristãos devem procurar com zelo os dons espirituais, principalmente o de profetizar. Embora muitos relacionem a profecia como uma previsão de acontecimentos futuros, o seu principal propósito no Novo Testamento bíblico, de acordo com a epístola, seria o de comunicar a mensagem de Deus às pessoas, dando esclarecimentos, advertências, correção e encorajamento: “ Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. (I Coríntios 14:3) ” A respeito do dom de falar em línguas, Paulo orienta as igrejas para que procurem manter uma disciplina durante o culto, ressaltando qual a finalidade dessa manifestação espiritual que seria a edificação pessoal do cristão em sua oração individual a Deus. O poema sobre o amor É no capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor (em grego ágape) que, em algumas traduções, aparece com o vocábulo caridade: Advertências contra a imoralidade sexual e orientações acerca do casamento Na sua primeira epístola aos Coríntios, Paulo faz sérias advertências sobre a imoralidade sexual e as relações sexuais ilícitas, determinando que fosse expulso da congregação um homem que havia abusado da mulher do seu pai (capítulo 5) e alertando que o homem que se une a uma prostituta torna-se uma só carne com ela. A importância da celebração da Ceia Preocupado com a maneira como as igrejas em Corinto estavam celebrando a Ceia cristã, Paulo alerta que tal momento deve ser de reflexão e cita as últimas palavras ditas por Jesus a seus discípulos antes de morrer na cruz. Assim, o apóstolo orienta que os cristãos devem comemorar esta passagem de modo certo e disciplinado, condicionando que cada homem deve examinar-se a si mesmo e só então comer do pão e beber do cálice. “ Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. (I Coríntios 11:31-32) Sobre a ressurreição dos mortos Outro tema muito importante que é abordado na epístola é a ressurreição dos mortos. Paulo ensina que se não existisse a ressurreição dos cristãos, seria em vão tanto a fé quanto os trabalhos de pregação do Evangelho. “ Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens. (I Coríntios 15:19) ” Demonstrando que, assim como Cristo ressuscitou e vive para sempre, os mortos também deverão ressuscitar um dia, Paulo explica que, da mesma maneira como a morte afetou todos os homens por causa da desobediência de Adão, a ressurreição é alcançada por intermédio de Cristo. “ Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. (I Coríntios 15:22) ” Deste modo, o corpo corruptível de cada membro da igreja será um dia transformado em um corpo celestial, semelhante ao de Cristo, que viverá e reinará eternamente com Jesus. “ Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; depois, o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. (I Coríntios 15:45-49) ” Concluindo todo o seu ensinamento, durante o capítulo 15 da epístola, Paulo então recomenda aos cristãos que fossem firmes e constantes em seus caminhos, cientes de que os trabalhos de evangelismo na obra divina não seriam em vão. Autor: Paulo se identifica como o autor do livro de 1 Coríntios, escrito em cerca de 55 dC. Propósito: O apóstolo Paulo fundou a igreja em Corinto. Poucos anos depois de deixar a igreja, o apóstolo Paulo ouviu alguns relatos preocupantes sobre a igreja de Corinto. Eles estavam cheios de orgulho e tolerando a imoralidade sexual. Os dons espirituais estavam sendo usados indevidamente e havia um crescente mal-entendido das principais doutrinas cristãs. O apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos Coríntios na tentativa de restaurar a igreja de Corinto à sua fundação: Jesus Cristo. Versículos-chave: 1 Coríntios 3:3: “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” 1 Coríntios 6:19-20: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” 1 Coríntios 10:31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” 1 Coríntios 12:7: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 13:4-7: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Coríntios 15:3-4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” Resumo: A igreja de Corinto estava cheia de divisões. Os crentes de Corinto estavam se dividindo em grupos leais a determinados líderes espirituais (1 Coríntios 1:12; 3:1-6). Paulo exortou os crentes de Corinto a permanecerem unidos por causa da sua devoção a Cristo (1 Coríntios 3:21-23). Muitos na igreja estavam essencialmente aprovando uma relação imoral (1 Coríntios 5:1-2). Paulo ordenou que esse homem perverso fosse expulso da igreja (1 Coríntios 5:13). Os crentes de Corinto estavam processando uns aos outros (1 Coríntios 6:1-2). Paulo ensinou aos coríntios que seria melhor sofrer uma ofensa do que danificar seu testemunho cristão (1 Coríntios 6:3-8). Paulo deu instruções à igreja de Corinto sobre o casamento e celibato (capítulo 7), comida sacrificada a ídolos (capítulos 8 e 10), a liberdade cristã (capítulo 9), o véu das mulheres (1 Coríntios 11:1-16), a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34), os dons espirituais (capítulos 12-14) e a ressurreição (cap. 15). Paulo organizou o livro de 1 Coríntios para responder a perguntas que os crentes de Corinto tinham feito a ele e para exortá-los sobre a maneira correta de lidar com conduta imprópria e crenças errôneas que tinham previamente aceitado. Conexões: No capítulo 10 do livro de 1 Coríntios, Paulo usa a história dos israelitas vagando no deserto para ilustrar aos crentes de Corinto a insensatez do abuso da liberdade e do perigo do excesso de confiança. Paulo tinha acabado de advertir os coríntios sobre a sua falta de auto-disciplina (1 Coríntios 9:24-27). Ele então passa a descrever os israelitas que, apesar de ver os milagres e o cuidado de Deus com eles – como a divisão do Mar Vermelho, a provisão milagrosa do maná do céu e da água de uma rocha – abusaram da sua liberdade, rebelaram-se contra Deus e caíram em imoralidade e idolatria. Paulo exorta a igreja de Corinto a observar o exemplo dos israelitas e evitar a luxúria e imoralidade sexual (vv. 6-8), assim como evitar colocar Cristo à prova e queixar-se (vv. 9-10). Veja Números 11:4, 34, 25:1-9; Êxodo 16:2, 17:2, 7. Aplicação Prática: Muitos dos problemas e questões com os quais a igreja de Corinto estava lidando ainda estão presentes na igreja de hoje. As igrejas da atualidade ainda lutam com divisões, imoralidade e com o uso dos dons espirituais. O livro de 1 Coríntios poderia muito bem ter sido escrito para a igreja hoje e faríamos bem em prestar atenção às advertências de Paulo e aplicá-las a nós mesmos. Apesar de todas as repreensões e correções, 1 Coríntios traz o nosso foco de volta ao lugar certo -- Cristo. Amor cristão genuíno é a resposta a muitos problemas (capítulo 13). Uma boa compreensão da ressurreição de Cristo, como revelada no capítulo 15, e, por conseguinte, uma adequada compreensão da nossa própria ressurreição, é a cura para o que nos divide e derrota. Esboço de 1º Coríntios Introdução com saudação e ação de graças 1.1-9 I. O problema de um espírito sectário que surgiu de uma preferência por lideres religiosos devido à sua suposta sabedoria superior 1.10-4.21 O contraste entre a sabedoria divina e a humana sobre a cruz mostra o erro de um espírito sectário que se origina da sabedoria humana 1.10-3.4 O papel dos líderes religiosos mostra que eles são importantes, mas nunca motivo para jactância 3.5-4.5 Uma repreensão aberta por comparação irônica do orgulho coríntio com a loucura de Paulo 4.6-21 II. O problema da disciplina da Igreja interna ocorrida devido a um caso de incesto 5.1-13 III. O problema de processos entre os cristãos perante cortes públicas 6.1-11 IV. O problema de abuso sexual do corpo oriundo de uma aplicação errônea do ensinamento ético de Paulo 6.12-20 V. O problema do relacionamento entre a esfera secular e a vida espiritual do crente, especialmente nas áreas de sexo, casamento e escravidão. 7.1-40 VI. O problema de diferença ética entre irmãos causado pela ingestão de alimento oferecido aos ídolos 8.1-11.1 O princípio básico do amor versus conhecimento 8.1-13 O exemplo pessoa de Paulo antecede a seus direitos. 9.1-27 A aplicação do principio em comportamento e ação 10.1-11.1 VII. O problema do papel dos sexos à luz da retirada do véu 11.2-16 VIII. O problema de profanar a Ceia do Senhor 11.17-34 IX. O problema de manifestações espirituais que se originaram de uma abuso do dom de línguas 12.1-14.40 A necessidade de diversidade 12.1-31 A necessidade de amor 13.1-13 A necessidade de controle 14. 1-40 X. O problema da ressurreição dos mortos 15.1-58 XI. Concluindo observações pessoais 16.1-24 Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. Ronny Souza (31) 98682-9332 | 99299-8056 | 97175-1614 : ronisouza2003@gmail.com Follow us: @Pronnysouza on ronny souza on @ronnyAsouza on Instagram Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

Livro de Romanos – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 16 Total de versículos: 433 Tempo aproximado de leitura: 35 min A Epístola de Paulo aos Romanos, geralmente referida apenas como Romanos, é o sexto livro do Novo Testamento. Os estudiosos da Bíblia concordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para explicar como a salvação é oferecida por meio do Evangelho de Jesus Cristo. É a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico". Introdução ao Livro de Romanos Conhecido também como o Livro De Justiça, onde o Apóstolo Paulo, relata que todos aqueles que recebem a Jesus como Senhor e Salvador, são justificados em seu espírito recebendo a natureza de Deus, o Espirito Santo. Todo Ser Humano precisa receber a Jesus como seu Senhor e Salvador. "Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Romanos 6 : 14) Os argumentos apresentados por Paulo na carta aos Romanos são complexos. O estudo exige bastante atenção para entender o que ele disse, e não o que gostaríamos de ouvir. Estudando assim, recebemos a grande recompensa de fortalecer a nossa fé e aumentar a nossa apreciação pela graça de Deus. Este é o primeiro de uma série de artigos sobre Romanos. É um estudo prático, em que procuraremos entender os pontos principais de cada trecho, e faremos aplicações para ajudar no nosso dia-a-dia. Circunstância do Livro Paulo nos dá algumas informações sobre a circunstância da carta. Ele fala de planos para visitar Roma depois de terminar a sua viagem (1:10-15). Estava se preparando para levar as ofertas das igrejas da Macedônia e da Acaia aos santos necessitados em Jerusalém. Depois de visitar Jerusalém, queria iniciar outra viagem para a Espanha, parando algum tempo na Itália no caminho (15:22-33). Concluímos que Paulo teria escrito essa carta durante o tempo citado em Atos 20:2-3, quando permaneceu na Grécia por três meses. A Mensagem aos Romanos Romanos é um livro de ensinamento profundo e rico. Nela Paulo mostra o problema de todos os homens: “Não há justo, nem um sequer” (3:10); “...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (3:23); “...o salário do pecado é a morte” (6:23); “...a morte passou a todos os homens, pois todos pecaram” (5:12). Mas a mensagem é esperançosa, não pessimista. Paulo descreve o evangelho como “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (1:16). Pecadores são “justificados gratuitamente, por sua graça” (3:24).“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (5:8). “...o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (6:23). A carta aos Romanos anima os santos nas suas batalhas diárias contra a tentação e outras provações: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.... muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (5:9-10). “...muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de ... Jesus Cristo” (5:17). Paulo afirma que todas as três pessoas divinas lutam para o nosso bem: “...o mesmo Espírito intercede por nós” (8:26-27). “...Cristo Jesus...também intercede por nós” (8:34). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (8:31). A participação ativa de Deus em nossa salvação leva a conclusão vitoriosa: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (8:37). Mesmo tratando de alguns fatos complexos e difíceis de serem compreendidos pelos leitores (até hoje), Paulo comunica sua confiança total na sabedoria de Deus: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos” (11:33). Como é o costume nas cartas de Paulo, os últimos capítulos de Romanos oferecem diversas aplicações práticas dos princípios apresentados. Reconhecendo a grandeza da graça salvadora de Deus, devemos nos conduzir como servos fiéis, mostrando reverência para com o Senhor, e bondade para com os outros homens. Autor: o livro identifica o apóstolo Paulo como o autor. Romanos 16:22 indica que Paulo usou um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras. Foi provavelmente escrito entre 56-58 AD. p.s A literatura Paulina é formada por cartas que o apóstolos dos gentios escreveu às comunidades que ele visitou em suas 3 viagens. Paulo escreveu 13 cartas, que se encontram no Novo Testamento, logo após os Atos dos Apóstolos. São elas: Romanos Primeira aos Coríntios Segunda aos Coríntios Gálatas Efésios Filipenses Colossenses Primeira aos Tessalonicenses Segunda aos Tessalonicenses Primeira a Timóteo Segundo a Timóteo Tito Filêmon - (Hebreus) Propósito: Como em todas as epístolas de Paulo às igrejas, o seu propósito em escrevê-las foi proclamar a glória do Senhor Jesus Cristo através do ensino da doutrina, assim como edificar e encorajar os crentes que receberiam a carta. De particular preocupação para Paulo foram aqueles a quem esta carta foi escrita – aqueles em Roma que foram “amados de Deus, chamados para serdes santos” (Romanos 1:7). Porque ele próprio era um cidadão romano, ele tinha uma paixão única por aqueles na assembleia dos crentes em Roma. Já que Paulo não tinha, até este ponto, visitado a igreja de Roma, esta carta também serviu como sua introdução para eles. Versículos-chave: Romanos 1:16: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” Romanos 3:9-11: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus.” Romanos 3:21: “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas.” Romanos 3:23: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8:9: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:37-39: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 10:9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:19: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.” Romanos 16:17: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles.” Resumo: Paulo estava animado com a ideia de finalmente poder ministrar nesta igreja, e todos estavam bem conscientes desse fato (Romanos 1:8-15). A carta aos Romanos foi escrita de Corinto pouco antes da viagem de Paulo a Jerusalém para entregar as ofertas que haviam sido dadas aos pobres de lá. Ele tinha a intenção de ir a Roma e depois a Espanha (Romanos 15:24), mas seus planos foram interrompidos quando foi preso em Jerusalém. Ele acabaria indo a Roma como prisioneiro. Febe, um membro da igreja em Cencreia perto de Corinto (Romanos 16:1), provavelmente levou a carta para Roma. O livro de Romanos é essencialmente um trabalho de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a justiça necessária, 1:18-3:20; a justiça providenciada, 3:21-8:39; a justiça vindicada, 9:1-11:36; a justiça praticada, 12:1-15:13. O tema central desta carta é bem óbvio — a justiça. Guiado pelo Espírito Santo, Paulo primeiro condena todos os homens de seus pecados. Ele expressa seu desejo de pregar a verdade da Palavra de Deus para aqueles em Roma. Era a sua esperança que eles permanecessem no caminho certo. Paulo então salienta fortemente que não se envergonha do evangelho (Romanos 1:16) porque é o poder pelo qual todos são salvos. O livro de Romanos nos diz sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Ele nos fala de Jesus Cristo, o que sua morte alcançou. Ele nos diz sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de termos confiado em Cristo. Paulo recorda que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de virem a Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por nossos pecados. Conexões: Paulo usa várias pessoas e eventos do Antigo Testamento como ilustrações das gloriosas verdades encontradas no livro de Romanos. Abraão acreditou e justiça foi-lhe imputada por sua fé, e não por suas obras (Romanos 4:1-5). Em Romanos 4:6-9, Paulo refere-se a Davi, o qual reiterou a mesma verdade: “Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.” Paulo usa Adão para explicar aos Romanos a doutrina do pecado herdado e usa a história de Sara e Isaque, o filho da promessa, para ilustrar o princípio dos cristãos sendo os filhos da promessa da graça divina através de Cristo. Nos capítulos 9-11, Paulo narra a história da nação de Israel e declara que Deus não os rejeitou completamente e definitivamente (Romanos 11:11-12), mas permitiu-lhes “tropeçar” somente até que o número total dos gentios seja trazido à salvação. Aplicação Prática: O livro de Romanos deixa claro que não há nada que possamos fazer para nos salvar. Toda “boa” obra que já fizemos é como um trapo imundo diante de Deus. Tão mortos em nossos delitos e pecados estamos que apenas a graça e a misericórdia de Deus podem nos salvar. Deus expressou sua graça e misericórdia ao enviar o Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar. Quando entregamos nossas vidas a Cristo, não somos mais controlados por nossa natureza pecaminosa, mas pelo Espírito. Se fizermos a confissão de que Jesus é o Senhor, e crermos que Ele ressuscitou dos mortos, somos salvos, nascidos de novo. Precisamos viver uma vida oferecida a Deus como sacrifício vivo para Ele. A adoração do Deus que nos salvou deve ser o nosso maior desejo. Talvez a melhor aplicação de Romanos seria aplicar Romanos 1:16 e não nos envergonharmos do evangelho. Em vez disso, vamos todos ser fiéis em proclamá-lo. Esboço do livro de Romanos I – Introdução – 1.1-17 Apresentação pessoal, saudação, tema (16-17). II – O problema humano – 1.18 a 3.20. O pecado, sua universalidade e suas consequências. III – A solução divina – A salvação: 3.21 a 5.21. A origem do pecado e a origem do perdão. O método da salvação: justificação pela fé no sacrifício de Cristo. IV – A santificação – 6 a 8. Ação do Espírito Santo na vida do salvo. V - A soberania divina – 9 a 11. Judeus e gentios no plano de Deus. VI – O cristianismo prático – 12 a 15.13. A vida cristã na igreja, na sociedade e nas relações pessoais. O serviço cristão. V – Conclusão – 15.14 a 16.27. Assuntos pessoais, admoestações e saudações finais. Fonte: Bíblias de Estudo: NVI - Ed. Vida | Thompson - Ed. Vida | Genebra - Sbb | Plenitude - Sbb | King James - Ed. BV Panorama do Antigo Testamento - Ed. Vida | Dicionário Bíblico - Ed. Didática Paulista Módulos de Teologia: Faculdade Teológica Betesda | Faculdade Teológica Izabella Hendrix | Instituto Teológico Ébeneser | Wikipédia | Diversos “artigos Internet”. Igreja Batista Getsêmani | Missão Bernardo Monteiro Escola Bíblica Dominical: Pr. 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