terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Livro de Ezequiel – Estudo

Plano de leitura Número total capítulos: 48 Total de versículos: Tempo aproximado de leitura: min Breve Resumo: Ezequiel era de família sacerdotal filho de Buzi, o sacerdote. Ele mesmo foi sacerdote. Os sacerdotes iniciavam seu serviço no templo aos trinta anos. Mas, no ano em que Ezequiel fez trinta anos ele se encontrava no cativeiro babilônico (1.1), a cerca de 1100 quilômetros distante do templo de Jerusalém. O profeta viveu entre os exilados, sua profecia foi formulada em meio às pessoas deportadas para as terras estranhas da Babilônia. Ezequiel era um homem de amplos conhecimentos, não somente das tradições de sua nação, mas também de assuntos internacionais e da história. Sua familiaridade com tópicos gerais de cultura, desde a construção de navios até a literatura, é igualmente espantosa. Era dotado de grande intelecto e tinha capacidade de compreender questões de amplo alcance. Seu estilo é impessoal, mas em alguns trechos é apaixonante e bastante transparente (Caps. 16 e 23). Na sua segunda vinda a Jerusalém (598-597), Nabucodonosor deportou para a Babilônia, o rei Joaquim e a família real, junto com outros dez mil membros da elite (2 Reis 24.12-14). Ezequiel estava entre eles. Era contemporâneo do profeta Jeremias, porém, mais jovem. Enquanto Jeremias profetizava em Jerusalém, Ezequiel anunciava a Palavra do Senhor aos que estavam cativos na Babilônia, junto ao rio Quebar. Era conhecido de Daniel, não sabemos se mantinha relações mais próximas com ele (14.20; 28.3). Ezequiel era casado, mas, sua esposa morreu durante o cativeiro (24.15-18). Se o profeta tinha trinta anos quando começou seu ministério (1.1), e essa data corresponde ao quinto ano de exílio do rei Joaquim (1.2-3), então Ezequiel tinha por volta de vinte e seis anos quando foi levado cativo. A última data registrada no livro (26 de abril de 571 a.C., em 29.17) demonstra que o ministério de Ezequiel compreendeu pelo menos vinte e três anos. As circunstâncias de sua morte são desconhecidas. Pouco se sabe de sua vida antes do chamado para o ministério profético. Seu nome significa “Deus fortalece”, o que lembra sua obra de conforto e incentivo aos exilados. Como Ezequiel contém mais datas que qualquer outro livro profético do Antigo Testamento, suas profecias podem ser datadas com considerável precisão. Doze das treze datas especificam ocasiões em que Ezequiel recebeu uma mensagem divina. A outra é a data da chegada do mensageiro que relatou a queda de Jerusalém (33.21). Tendo recebido o chamado de Deus em julho de 593 a.C., Ezequiel continuou no exercício da vocação por 22 anos, sendo o último oráculo recebido em abril de 571 a.C. (29.17). Se o trigésimo ano citado no capítulo 1 e versículo 1 refere-se à idade de Ezequiel por ocasião do chamado, sua carreira profética excedeu em dois anos o período normal de serviço sacerdotal (Nm 4.3). Seu período de atividade coincide com o momento tenebroso de Jerusalém e antecede em 7 anos a sua destruição, em 586 a.C., continuando por mais 15 anos após essa data. Ezequiel é um dos livros proféticos do Antigo testamento da Bíblia, vem depois do Livro das Lamentações e antes do Livro de Daniel.[1] [2] Possui 48 capítulos. Ezequiel, era um sacerdote[3] que foi chamado para profetizar durante o Exílio do povo judeu na Babilônia, tendo exercido sua atividade entre os anos 593 a 571 AC[3] . Diz-se que fundou uma escola de profetas e que ensinava a Lei à beira do Rio Kebar[4] que corta a cidade de Babilônia. São curiosas as visões que o profeta teve sobre a glória de Deus e os sinais que aconteceram em sua própria vida demonstrando a ação de Deus são fortes e marcantes. Ezequiel perdeu a sua esposa como sinal da queda de Jerusalém. A comunidade, em meio à qual ele vivia, acreditava que em breve tudo voltaria a ser como antes, para seus contemporâneos o projeto de Deus era mero sistema que lhe dava segurança. Ezequiel, no entanto, sabe que o sistema passado estava agonizando de maneira irrecuperável, pois Jerusalém seria destruída. Segundo ele, a sociedade sofria de doença crônica e incurável, pois havia abandonado o projeto de Javé em troca de uma vida luxuosa e fascinante. Por isso, Ezequiel vê o próprio Deus deixando o Templo (11:22-24) e largando os rebeldes ao bel-prazer dos amantes. Isso era causa de sofrimento para o profeta, mas não de desânimo e desespero. Para ele, o futuro seria de ressurreição (caps. 36-37) e novidade radical. Com sua linguagem simbólica, Ezequiel indicava os passos para a construção do mundo novo: • Assumir a responsabilidade pelo fracasso histórico de um sistema que se corrompeu completamente, provocando a ruína de toda a nação. • Compreender que a simples reforma de um sistema corrompido não gera nenhuma sociedade nova; apenas reanima o velho sistema que, cedo ou tarde, acabará sempre nos mesmos vícios. • Converter-se a Javé, assumindo o seu projeto; e, a partir daí, construir uma sociedade justa e fraterna, voltada para a liberdade e a vida. Com esse programa profético, vislumbrava-se um futuro novo: Deus voltaria para o meio de seu povo (43:1-7), provocando o surgimento de uma sociedade radicalmente nova. Aí todos poderão participar igualmente dos bens e decisões que constroem a relação social a partir da justiça. Desse modo, todos poderão reconhecer que a partir desse dia, o nome da cidade será: Javé está aí (48:35)[3] . A doutrina deste profeta tem por núcleo a renovação interior: é preciso criar para si um coração novo e um espírito novo (18:31); ou ainda, o próprio Deus dará "outro" coração, um coração "novo", e infudirá no homem um espírito "novo" (11:19; 36:26)[5] . Ezequiel dá origem à corrente apocalíptica, suas grandiosas visões antecipam as de Daniel e as do autor de Apocalipse. Autor: O profeta Ezequiel é o autor do Livro. Ele era um contemporâneo de Jeremias e Daniel. Quando foi escrito: O Livro de Ezequiel foi provavelmente escrito entre 593 e 565 AC durante o cativeiro babilônico dos judeus. Propósito: Ezequiel ministrou à geração de sua época, uma geração extremamente pecaminosa e completamente sem esperança. Por meio de seu ministério profético, ele tentou levá-los ao arrependimento imediato e à confiança no futuro distante. Ele ensinou que: (1) Deus trabalha através de mensageiros humanos; (2) Mesmo com a derrota e desespero, o povo de Deus precisa afirmar a soberania de Deus; (3) A Palavra de Deus nunca falha; (4) Deus está presente e pode ser adorado em qualquer lugar; (5) As pessoas têm que obedecer a Deus se quiserem receber bênçãos e (6) o Reino de Deus virá. Versículos-chave: Ezequiel 2:3-6: "Ele me disse: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se insurgiram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até precisamente ao dia de hoje. Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o SENHOR Deus. Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio deles um profeta. Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde." Ezequiel 18:4: "Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá." Ezequiel 28:12-14: "Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas." Ezequiel 33:11: "Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?" Ezequiel 48:35: "Dezoito mil côvados em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali." Resumo: Como você pode lidar com um mundo desviado? Ezequiel, destinado a iniciar o ministério de sua vida como um sacerdote aos trinta anos, foi tirado de sua terra natal e enviado para a Babilônia com a idade de 25. Por cinco anos ele viveu em desespero. Aos trinta anos, ele teve uma visão majestosa da glória do Senhor que cativou o seu ser na Babilônia. O sacerdote/ profeta descobriu que Deus não era limitado pelas restrições estreitas da terra nativa de Ezequiel. Em vez disso, Ele é um Deus universal que comanda e controla as pessoas e nações. Na Babilônia, Deus concedeu a Ezequiel Sua Palavra para o povo. A experiência de sua chamada transformou Ezequiel. Ele se tornou avidamente dedicado à Palavra de Deus. Ele percebeu que pessoalmente não tinha nada para ajudar aos cativos em sua situação amarga, mas estava convencido de que a Palavra de Deus falava ao seu estado e poderia dar-lhes a vitória. Ezequiel usou vários métodos para transmitir a Palavra de Deus ao seu povo. Ele utilizou arte ao desenhar um retrato de Jerusalém, ações simbólicas e conduta incomum para assegurar a sua atenção. Ele cortou seu cabelo e a barba para demonstrar o que Deus faria a Jerusalém e seus habitantes. O livro de Ezequiel pode ser dividido em quatro seções: Capítulos 1-24: profecias sobre a ruína de Jerusalém Capítulos 25-32: profecias do juízo de Deus sobre as nações vizinhas Capítulo 33: uma última chamada para o arrependimento de Israel Capítulos 34-48: profecias sobre a futura restauração de Israel Prenúncios: Ezequiel 34 é o capítulo em que Deus denuncia os líderes de Israel como falsos pastores pelo seu mau atendimento de Seu povo. Ao invés de cuidar das ovelhas de Israel, eles cuidaram de si mesmos. Eles comeram bem, eram bem vestidos e bem cuidados pelas próprias pessoas que tinham sido colocadas sob sua autoridade (Ezequiel 34:1-3). Em contraste, Jesus é o Bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas e as protege dos lobos que iriam destruir o rebanho (João 10:11-12). O versículo 4 do capítulo 34 descreve as pessoas às quais os pastores deixaram de ministrar como sendo fracas, doentes, feridas e perdidas. Jesus é o Grande Médico que cura as nossas feridas espirituais (Isaías 53:5) através da Sua morte na cruz. Ele é aquele que busca e salva o que está perdido (Lucas 19:10). Aplicação Prática: O livro de Ezequiel nos convida a participar de um novo e vivo encontro com o Deus de Abraão, Moisés e profetas. Temos que ser vencedores ou seremos vencidos. Ezequiel nos desafiou a: experimentar de uma visão transformadora do poder, conhecimento, presença eterna e santidade de Deus; deixar Deus nos dirigir; compreender a profundidade e compromisso com o mal que se aloja em cada coração humano; reconhecer que Deus dá aos seus servos a responsabilidade de advertir os ímpios de seu julgamento e, por último, ter uma experiência genuína de uma relação viva com Jesus Cristo, o qual disse que a nova aliança pode ser encontrada em Seu sangue. Conclusão Ezequiel é o único livro profético inteiramente autobiográfico. Ele foi escrito na primeira pessoa a partir da perspectiva do próprio profeta. Se comparado com outros livros proféticos, Ezequiel apresenta um número maior de ações simbólicas (3.22-26; 4.1-14; 12.10-20; 21.6-, 18-24; 24.15-24; 37.15-28). O profeta se identificava com sua mensagem: ele sofreu no próprio corpo as conseqüências de representar Deus diante do seu povo, e de representar a nação sob o julgamento de Deus. Ezequiel faz uso de muitas parábolas (12.21-22; 16.44; 18.2-3). ESBOÇO DE EZEQUIEL I. O início da visão e chamada de Ezequiel 1.1-3.21 Visões introdutórias 1.1-28 O encargo dos profetas 2.1-3.21 II. Profecias e visões sobre a destruição de Jerusalém 3.22-24.27 Oráculos de julgamento 3.22-7.27 Visões de idolatria no templo 8.1-11.25 O exílio e cativeiro de Judá 12.1-24.27 III. Oráculos da ruína contra nações estrangeiras 25.1-32.32 Contra Amom 25.1-7 Contra Moabe 25.8-11 Contra Edom 25.12-14 Contra a Filistia 25.15-17 Contra Tiro 26.1-28.19 Contra Sidom 28.20-26 Contra Egito 29.1-32.32 IV. Profecias de restauração 33.1-48.35 Ezequiel como vigia 33.1-33 Deus como Pastor 34.1-31 Julgamento contra Edom 35.1-15 Restauração de Israel 36.1-37.28 Julgamento contra Gogue 38.1-39.29 Restauração do templo 40.1-46.24 Restauração da terra 47.1-48.35 Fonte: Bíblias de estudo NVI / Bíblia King James / Bíblia Shedd / Bíblia Thompson / Bíblia de Estudo de Genebra / Bíblia Plenitude – SBB / Wikipédia; (Diversos “Internet”). Escola Bíblica Dominical Igreja Batista Getsêmani – Missão Bernardo Monteiro Pr. Ronny Souza Tel.: (31) 8682-9332 / 9299-8056 email: ronisouza2003@gmail.com Follow us: @ronnysouza on Twitter | ronnysouza.37 on Facebook Este e outros estudos você encontra no endereço abaixo: Blog.: http://www.vivendoemplenitude.blogspot.com.br/ Ministério “Abençoando vidas”

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